Quer ficar menos tempo com aparelho? Escove bem os dentes

Que a falta de higiene bucal pode acumular placa bacteriana nos dentes, a maioria sabe. Para quem usa aparelho, o rigor deve ser dobrado. Mas será que se todos soubessem que um aparelho limpo conserta os dentes mais rápido, a informação seria levada mais a sério?

Para o aparelho conseguir modificar a posição dos dentes ou da arcada dentária, ele precisa que ocorra um deslizamento de baixo atrito entre os braquetes e o fio. Se o paciente não higieniza bem a boca, a placa bacteriana começa a ser acumulada no aparelho, o que aumenta o atrito e prejudica o deslizamento entre suas peças.

A situação fica ainda pior quando esta placa bacteriana endurece e forma o tártaro. Nesses casos, só o dentista conseguirá remover a sujeira e, enquanto isso não acontecer, o tratamento caminhará em marcha lenta, como se as peças estivessem “cimentadas” no dente.

Gengivite também é um problema

Além disso, quando a placa bacteriana não é bem removida pela escovação e pelo uso do fio dental, pode causar gengivite, que é a inflamação da gengiva. Se o quadro não for revertido, isso pode evoluir e causar uma periodontite, uma inflamação do osso e do tecido que segura os dentes no lugar. Se essas estruturas estiverem inflamadas, o processo de remodelação óssea nesta área fica comprometido, deixando a movimentação ortodôntica mais lenta.

Nesses casos, é recomendado que a pessoa pare por um tempo o tratamento ortodôntico para cuidar de todas as estruturas da boca que estão inflamadas e só depois retome o uso do aparelho.

Aparelhos autoligados são mais rápidos?

Uma das novidades do mundo ortodôntico são os aparelhos auto ligados que não utilizam as borrachinhas para prender o fio aos braquetes. Para substituí-las são usadas uma espécie de presilha para segurar o arco ortodôntico. Esse esquema gera um atrito menor entre as estruturas do aparelho, o que permite movimentações mais rápidas e eficientes e um tempo de tratamento menor.

No entanto, se a escovação dos dentes e a eliminação da placa bacteriana não forem implacáveis, de nada vai adiantar optar por essa versão mais rápida. Se você não higienizar corretamente seus dentes, não importa o tipo de aparelho que está utilizando, o tratamento será prejudicado e atrasado do mesmo jeito.

Fonte: TERRA

Beijo de língua pode passar HPV, responsável por 70% dos casos de câncer na cabeça e pescoço

Para os beijoqueiros de plantão, uma má notícia: beijar na boca ultrapassou o ato de fumar e beber álcool como principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço. O beijo de boca aberta ou de língua pode passar o vírus do papiloma humano (HPV), que, segundo o cirurgião Mahiban Thomas, do Royal Darwin Hospital, na Austrália, foi responsável por um “tsunami” de casos da doença. Os dados são do jornal Daily Mail.

O HPV é comumente associado ao câncer do colo do útero , há mais de 100 tipos do vírus e apenas oito de alto risco para causar a patologia. “Se você olhar para os números que saem dos Estados Unidos, 70% dos casos de câncer de cabeça e pescoço são devido ao HPV. Se você tem uma infecção por HPV, tem 250 vezes a chance de desenvolver câncer do que alguém que não tem HPV”, disse o médico, que é chefe de cirurgia maxilofacial, de cabeça e pescoço. Ele ainda alertou que o risco de contrair o vírus aumenta com o número de parceiros que beija e que as pessoas também subestimam os riscos associados ao sexo oral.

Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos, afirmaram que estudos sugerem que o HPV oral pode ser transmitido durante o sexo oral ou beijo de boca aberta ou de língua. Cerca de 7% das pessoas têm HPV oral, mas apenas 1% apresenta o tipo que é encontrado em câncer de orofaringe.

Fonte: TERRA