Prisão de ventre causa mau hálito

Há estudos que indicam que fezes acumuladas por um longo período no intestino exalam componentes malcheirosos que acabam sendo absorvidos pela corrente sanguínea. Esses compostos por sua vez são liberados na respiração, pelos pulmões, o que causa uma alteração no hálito, que é classificado como hálito fecal.

Algumas pessoas têm maior tendência a ter constipação intestinal (prisão de ventre), como mulheres, grávidas, idosos e portadores de doenças crônicas. No geral, esses pacientes têm histórico de baixo consumo de fibras, baixo consumo de água e pouco exercício físico, mas mesmo uma pessoa que tenha uma alimentação correta pode desenvolver o problema.

Medidas simples como aumento no consumo de fibras e no consumo de água podem melhorar o hábito intestinal de pessoas que sofrem com o problema e, ao mesmo tempo, melhoram a halitose de forma geral. A prática de exercícios físicos regulares (exercícios aeróbicos, ao menos três vezes na semana) também ajuda. Porém, algumas pessoas podem necessitar de aconselhamento nutricional e de medicações. Para isso, é preciso consultar um médico gastroenterologista.

O tratamento envolve mudanças nos hábitos de vida e medicamentos, como os laxantes, mas como há diversas opções no mercado, é importante consultar um médico. Em todos os casos, se a prisão de ventre se associar a emagrecimento ou sangramento do tubo digestivo, o médico deve ser sempre procurado para uma melhor investigação do quadro e uma terapêutica mais específica.

Limpe a língua ao menos uma vez por dia

O dentista recomenda que a limpeza da língua seja incluída no ritual de higiene bucal. Automaticamente, usamos a escova de dentes para este fim, até que, quando chega a hora da parte de trás, perto da garganta, vem o engasgo e o vômito parece que é certo. Mas não é preciso abrir mão e deixar de lado o objetivo de limpar a língua.

No mercado, existem limpadores específicos para a língua. O limpador de língua funciona por meio da raspagem suave e firme, eliminando assim as bactérias e o mau hálito. Devemos usar raspando com cuidado da parte posterior a anterior da língua, de trás para frente. Indicamos a troca dele de dois em dois meses, assim como as escovas.

Os limpadores de língua são os mais indicados, mas as escovas macias também fazem esta função. Indicamos o limpador como a maneira mais eficaz de limparmos a língua, as cerdas da escova podem machucar as papilas. De qualquer forma, devemos evitar o contato, tanto do limpador quanto da escova, com nossa úvula (campainha), assim evitamos ânsia.

Limpar a língua uma vez ao dia é o suficiente, mas imprescindível. O maior depósito de resíduos da boca se faz na língua, pela sua grande superfície e anatomia papilar, favorecendo o acúmulo da saburra que é a maior causa do mau hálito.

A saburra é uma substância esbranquiçada contendo restos de alimentos não removidos durante a escovação, e também contém células mortas que descamam da mucosa oral servindo de alimento para algumas bactérias que liberam odores. Escovamos os dentes e assim eliminamos a sujeira deles, escovando a língua eliminamos a sujeira dela. Dê a sua língua atenção diária, ela merece.

Fonte: TERRA

Cientistas descobrem no leite materno 20 moléculas que combatem infecções e inflamações

Que o leite materno tem um papel importantíssimo e oferece várias vantagens ao desenvolvimento das crianças todo mundo já sabe. Que amamentar traz diversos benefícios, entre eles, aumentar o poder do sistema imunológico também. Mas agora, cientistas norte-americanos descobriram uma rede de moléculas bio-ativas específicas que ajuda a combater infecções e inflamações. Três dessas substâncias já haviam sido identificadas, mas os especialistas perceberam que o líquido funciona como um reservatório para vinte tipos de bio-moléculas, conhecidas como SPMs (Specialized Pro-resolving Mediators ou “Mediadoras Pró-Resolução Especializadas”, em uma tradução livre). Além de eliminar infecções e reduzir inflamações, elas suprimem a dor e aceleram a cicatrização de feridas.

“Encontrar um reservatório dessas moléculas que combatem a inflamação em níveis bio-ativos foi uma grande surpresa para nós”, relata Charles Serhan, um dos autores da pesquisa e diretor do BWH’s Center for Experimental Therapeutics and Reperfusiuon Injury. “Identificamos alguns desses sinais moleculares em outros órgãos e tecidos no corpo humano, mas esta é a primeira vez que vemos todos eles em um só lugar”, diz.

Fonte: O GLOBO