Por que beijamos?

Analisando friamente, beijar é algo um tanto estranho: a troca prolongada de saliva com outra pessoa aumenta a possibilidade de transmitir até 80 milhões de bactérias com um único gesto.
Ainda assim, praticamente todo mundo se lembra de seu primeiro beijo, com todos os detalhes íntimos e deliciosos. E beijar continua sendo uma parte importantíssima do romance. Quem vive nos países do Ocidente pode pensar que o beijo na boca é um comportamento humano universal.

Mas um estudo recente, realizado por especialistas das Universidades de Nevada e Indiana, nos Estados Unidos, sugere que menos da metade das culturas do mundo adota o gesto. Beijar também é extremamente raro entre os bichos.

De onde vem o beijo, então? Se é algo útil, por que não é adotado por todos os humanos e outros animais?

Invenção recente

Bem, pode ser justamente o fato de outros não beijarem o que explicaria nossa preferência pelo gesto.
Segundo o estudo americano, que analisou 168 sociedades em todo o mundo, apenas 46% delas cultivam o hábito do beijo como uma demonstração romântica. Anteriormente, pensava-se que seriam 90%. A pesquisa excluiu o beijo entre pessoas da mesma família e se concentrou apenas no beijo na boca entre casais. Muitas sociedades que se baseiam na caça não demonstraram interesse em beijar, e algumas até consideram o ato repugnante. A tribo dos Meinacos, que vive no Xingu, teria se referido ao ato como “nojento”, de acordo com os pesquisadores americanos.
Como esses grupos são os que possuem um estilo de vida mais próximo do de nossos ancestrais, é possível imaginar que o beijo tenha sido uma invenção recente. Segundo o antropólogo William Jankowiak, um dos autores do estudo, o gesto parece ser um produto das sociedades ocidentais, passado de uma geração a outra.

Em 2013, Wlodarski entrevistou centenas de voluntários sobre suas preferências na hora do beijo. A importância do cheiro foi citada pela maioria deles, e aumentava ainda mais quando as mulheres estavam em seu período mais fértil.
Cientistas descobriram que os homens também produzem uma versão do feromônio que é tão atraente entre os animais. O hormônio está presente no suor masculino e, quando as mulheres o percebem, tendem a ficar ligeiramente mais excitadas.
Segundo Wlodarski, os feromônios são essenciais na escolha de parceiros entre os mamíferos, e nós, humanos, temos alguns deles.
Desse ponto de vista, o beijo seria apenas uma maneira culturalmente aceitável de se chegar perto o suficiente de alguém para detectar seus feromônios.
Em algumas culturas, esse comportamento evoluiu para o contato físico entre os lábios. “É difícil saber quando exatamente isso aconteceu, mas o objetivo do beijo é o mesmo do farejar entre os animais”, conclui o cientista.

Fonte: BBC

20 motivos para se ir ao dentista regularmente

Você sabia que fugir do dentista pode lhe causar muita dor de cabeça? Isso mesmo, adiar sua visita com desculpas de falta de tempo ou de dinheiro só irá prejudicar o seu sorriso e a sua saúde. Abaixo você confere a lista com 20 motivos para se ir ao dentista regularmente:

1. Manter a saúde do corpo: uma boca bem cuidada reflete na saúde de todo o corpo. Uma má mastigação ou mesmo uma mordida errada ou doenças dos tecidos bucais e dentes podem ocasionar desde dores de cabeça até problemas cardíacos.

2. Reconquistar a auto-estima: manter um sorriso saudável e harmonioso é uma boa maneira de você ficar bem consigo mesmo. Gostando mais de sua aparência, você estará mais seguro para enfrentar a vida. Ao nos relacionarmos, as pessoas olham primeiramente para seu sorriso, depois o olhar e por último o contexto de sua fisionomia e postura causando boa ou má impressão. Seu sorriso é seu cartão de visitas!

3. Prevenção: prevenir cáries, doenças periodontais e mau hálito evitam problemas futuros no cuidado com os dentes e gastos em longos tratamentos. Um check up periódico não deixa que os problemas se avolumem e garante um tratamento preventivo e conservador.

4. Reabilitação e manutenção das estruturais bucais: substituição de restaurações antigas, desgastadas, colocação de próteses e implantes restauram e otimizam o sistema mastigatório, prevenindo sobrecarga mastigatória, dor, retração gengival, desgaste dentário prevenindo má nutrição por falta de mastigação e trituração adequada dos alimentos.

5. Tratamento ortodôntico: dentes tortos, além de serem esteticamente feios, diminuem o rendimento mastigatório, causam dores de cabeça e ouvido, prejudicam a fonética, entre outros problemas.

6. Perder o medo: dentista não é mais sinônimo de dor. Hoje, o tratamento dentário é muito mais eficaz, rápido e indolor com a tecnologia disponível nos consultórios.

7. Evitar problemas cardíacos: quase ninguém sabe, mas as bactérias do cálculo dental (tártaro) podem atacar o coração. A endocardite bacteriana, um tipo de problema cardiológico decorrente de processos infecciosos, pode ter origem na cavidade oral e causar a proliferação de bactérias nocivas ao organismo.

8. Não ter dor de dente: a melhor solução para a dor de dente é a prevenção. Visitas periódicas ao dentista, mesmo sem a existência de qualquer sintoma, podem detectar o problema desde cedo, garantindo o sucesso do tratamento. Tratar cáries assim que elas surgem evita procedimentos mais dolorosos como tratamentos de canal e das gengivas.

9. Incentivar seus filhos: as crianças devem frequentar desde cedo o dentista. Dessa maneira, elas mantêm a saúde bucal e criam o hábito, combatendo a “odontofobia”.

10. Ter um sorriso invejável: um sorriso bonito rejuvenesce as feições, aumenta auto-estima, melhora a fonética e te deixa lindo aos olhos de todos.

11. Fugir do mau hálito: 90% das causas do mau hálito estão na boca. Escovar os dentes e a língua é essencial para manter um bom hálito. Visitar o dentista duas vezes ao ano também pode evitar uma situação desagradável.

12. Dentes mais brancos e polidos: já existem muitas técnicas para clarear as diversas manchas nos dentes. O seu dentista irá realizar o tratamento indicado para o seu caso. São técnicas que vão desde raspagens e polimento até o uso de laser.

13. Mastigar melhor e ter uma boa digestão: mastigar bem não quer dizer mastigar muito. A perda de dentes, dentes tortos, sensibilidade nas gengivas, próteses frouxas ou falta de obturações podem ser responsáveis pela má mastigação. A boa mastigação minimiza ou elimina problemas futuros no aparelho digestivo, além de te deixar muito disposto.

14. Acabar com a sensibilidade: a solução para aquela sensibilidade que impede de tomar um café ou um sorvete está no seu dentista. Procure-o no dia em que a sensibilidade estiver se manifestando mais para que possa identificá-la melhor e tratá-la.

15. Evitar constrangimentos em público: conviver com pequenos defeitos não é fácil. Para evitar constrangimento e vergonha de aparecer em público, procure o dentista para eliminar problemas como dentes tortos, escuros, com manchas, diastema e outros.

16. Limpeza mais profunda: mesmo realizando a higiene bucal diariamente, existem lugares que a escova não alcança, acumulando placa na gengiva e entre os dentes. Para realizar uma limpeza mais eficaz, o seu dentista irá realizar a técnica de profilaxia e remoção de tártaro que se acumulam com frequência em áreas de dificuldade de higienização, estes quando não removidos e controlados podem evoluir para uma doença mais séria e com danos irreversíveis, a doença periodontal.

17. Aplicação de flúor: A fluoração nos dentes ajuda na prevenção contra o surgimento de cáries.

18. Acabar com a dor de cabeça: problemas bucais podem estar relacionados a dores de cabeça e dores de ouvido como no caso das desordens têmporo-mandibulares.

19. Corrigir maus hábitos: em conversa com o seu dentista, ele identificará seus maus hábitos, como morder os lábios, roer unhas ou mastigar canetas, mostrará os malefícios dessas atitudes e estimulará a desvincular-se deles.

20. Diagnosticar e tratar lesões bucais e Prevenir o câncer bucal: exames periódicos ajudam a identificar pequenas lesões que, se não tratadas, poderão evoluir para alguma forma de câncer. Outras lesões podem ser locais ou podem ser consequência de alguma doença de ordem sistêmica, o dentista irá identificar e indicar um especialista.