Campanha de vacinação contra a poliomielite começa hoje e vai até 21 de junho

Começa hoje em todo o país a 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. A meta, de acordo com o Ministério da Saúde, é vacinar contra a paralisia infantil 12,2 milhões de crianças em todos os estados. A campanha segue até 21 de junho. Todas as crianças com menos de 4 anos, 11 meses e 29 dias devem tomar as duas gotinhas, mesmo que já tenham sido vacinadas. Depois desse período, o imunizante continua disponível em todos os postos de saúde.

Assim como na campanha do ano passado, as crianças que estão começando o esquema vacinal, ou seja, nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos 2 meses e a segunda aos 4 meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável que também está disponível nos postos durante essa campanha. Já a terceira dose (aos 6 meses), a quarta dose (aos 15 meses) e os reforços continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas. Haverá cerca de 115 mil postos de vacinação em todo o país, distribuídos entre unidades de saúde da rede pública, associações, rodoviárias, escolas, entre outros locais.

Restrições às gotinhas

As restrições às gotinhas contra a poliomelite ficam para as crianças que estiverem com infecções agudas, febre acima de 38ºC, vômito, alergia a algum componente da vacina, como a estreptomicina e eritromicina, já apresentaram reação anormal às gotinhas ou crianças com deficiência imunológica em tratamento com imunossupressores. A orientação, nesses casos, é consultar o pediatra da criança sobre a conduta mais adequada.

Hoje é o Dia Nacional de Luta contra as Queimaduras

No Dia Nacional de Luta contra as Queimaduras, saiba como prevenir os acidentes com as dicas abaixo:

1. Em caso de queimadura, deve-se manter a calma, lavar o local afetado com água fria em abundância e procurar o serviço de saúde mais próximo;
2. Jamais deixe panelas ao alcance das mãos das crianças, especialmente, com o cabo virado para o lado de fora do fogão;
3. Mantenha as tomadas elétricas todas protegidas, preferencialmente, com material adequado (plugues próprios chamados protetores);
4. Verifique sempre a temperatura da mamadeira ou da comida da criança antes de servir;
5. Evite que as crianças se aproximem de escapamentos de motos e carros;
6. Não deixe produtos de limpeza e outros químicos, como álcool líquido, ao alcance das crianças;
7. Prefira usar álcool gel em vez do líquido na limpeza da casa. Além de oferecer menos perigo para manusear, é mais eficiente, pois seu efeito é mais duradouro;
8. Jamais permita que crianças fiquem próximas a ferros de passar roupa ou de outros aparelhos que funcionam com altas temperaturas.

 

Conheça os sintomas do infarto

Dores no peito, formigamento no braço e aperto na garganta são alguns dos sintomas de um dos problemas de saúde mais comuns no Brasil. O problema surge quando existe uma artéria contraída ou obstruída, parcial ou totalmente. Como o músculo cardíaco requer um constante abastecimento de sangue rico em oxigênio para se nutrir, as artérias coronarianas proporcionam ao coração essa fonte de abastecimento. Se algo dá errado, o infarto (ou ataque do coração) acontece. O problema está em separar esses sintomas para não entrar em pânico à toa. Os verdadeiros sintomas de infarto são dor ou aperto no peito; irradiação para pescoço ou dorso; sensação de sufocação ou aperto na garganta; dor, peso ou formigamento no braço especialmente esquerdo; náuseas, sudorese e, menos frequentemente, palpitações, tontura e desmaio. São eles que precisam ser levados a sério.

Mas nada de desespero, nem tudo que sentimos, mesmo que ligados aos verdadeiros sintomas do infarto, representa um risco para saúde. Nem toda dor no peito acontece por conta do infarto do miocárdio. No entanto, se o indivíduo for portador de fatores de risco como hipertensão, diabetes, tabagismo e colesterol desequilibrado, ele deve permanecer alerta aos sintomas.

Se houver fatores de risco, qualquer sinal deve ser levado em consideração. No caso de dores no peito desencadeadas durante esforços ou emoções ou acordar à noite com um dos sintomas descritos acima, o indivíduo deve imediatamente procurar ajuda médica para realizar exames .

É importante ressaltar que os sintomas só podem ser realmente diagnosticados quando existem exames específicos para isso. Pacientes saudáveis que não apresentam fatores de risco às vezes podem ter dor no peito, que pode ser provocada por alterações osteo-articulares ou musculares, esofágicas ou gástricas, sem nenhuma correlação com o coração. Mas somente avaliação médica com eletrocardiograma e exames laboratoriais pode identificar a causa das dores ou das insuficiências. O ideal é se precaver desse mal, e para isso, basta alguns cuidados bem simples, como deixar o sedentarismo e o tabagismo bem longe de você. Mas, mesmo tomando esses cuidados, busque ajuda sempre que sentir necessidade. A rapidez no atendimento faz toda a diferença em relação ao sucesso do tratamento.