Sinais que indicam a doença periodontal

A doença periodontal (também conhecida como gengivite ou periodontite) é uma condição progressiva e é considerada a principal causa da perda de dentes entre adultos no mundo.

Veja abaixo os quatro principais sinais desta doença:

1. Sensibilidade ou sangramento da gengiva: uma gengiva que sangra durante a escovação, ao usar o fio dental ou enquanto você come é um dos sintomas mais comuns da infecção periodontal. As toxinas que se acumulam na placa causam uma infecção bacteriana que deixa os tecidos da boca propensos ao sangramento.

2. Mau hálito: ainda que o mau hálito seja multifatorial, uma de suas causas pode ser o acúmulo de velhas partículas de alimentos que se acomodam entre os dentes e abaixo da gengiva. Estas são as que levarão à periodontite.

3. Gengiva retraída: a periodontite, quando não é tratada, pode provocar a retração da gengiva e a perda dos dentes. Neste ponto, somente uma escovação adequada não será suficiente para tratar o problema. O dano é irreversível e precisa ser avaliado por um dentista.

4. Dentes moles: quando a gengivite evolui para uma periodontite, a parte da gengiva que sustenta os dentes fica debilitada devido ao acúmulo de placa. Enquanto os tecidos ósseos acabam se danificando, os dentes se afrouxam e podem mudar de posição ou até cair.

Como surgiu a escova de dentes?

Item indispensável na higiene bucal, a escova de dentes é muito mais jovem do que a gente imagina: a forma como a conhecemos hoje, com cerdas de náilon, foi criada apenas em 1938, nos Estados Unidos.

Antes disso, nossos ancestrais limpavam os dentes de forma bem mais rudimentar: com gravetos de pontas afiadas em forma de escova. O instrumento data de 5 mil anos atrás e foi encontrado em uma tumba egípcia.

Mais recentemente, por volta do século 15, os chineses criaram uma escova de dentes feita com pelos de porco amarrados a ossos ou a bambus. A má notícia disso tudo é que o apetrecho era compartilhado pela família toda, propagando inúmeras doenças.

Problemas nos dentes podem causar sinusite.

Com a chegada do inverno, muitas pessoas passam a conviver com as crises de sinusite, em consequência do tempo mais seco. Esse problema é caracterizado pela inflamação da mucosa dos seios da face, que são as cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz, das maçãs do rosto e dos olhos. Seus principais sintomas são fortes dores de cabeça, sensação de pressão no rosto, dor ou irritação na garganta, sensibilidade e febre, além de congestão e corrimento nasal.

Apesar de muitas vezes serem tratadas como um problema respiratório, estudos sugerem que cerca de 10% das sinusites maxilares são causadas por infecções bucais. A mais comum é a cárie dentária, que pode se instalar de forma silenciosa até atingir os seios maxilares. Isso ocorre porque algumas raízes dos molares superiores são interligadas ao seio maxilar. O que os separa é uma fina camada óssea, que pode ser rompida no caso de uma infecção como a sinusite.

Apesar de não ser tão comum, quando não tratada, há o risco da infecção avançar a áreas próximas ao maxilar, incluindo o cérebro, as meninges e olhos.

Prevenção

Para evitar a sinusite, além de outras doenças, o ideal é visitar o dentista regularmente, e não apenas quando surgir algum problema bucal. Tratamentos preventivos, como a profilaxia (chamada popularmente de limpeza), evitam complicações e garantem uma perfeita higiene bucal.

É importante lembrar que, mesmo quando for comprovado que o agente causador da sinusite é o dente, o otorrinolaringologista também deve ser consultado.