Antigamente as extrações dentárias eram feitas com as mãos

Caravaggio (1571-1610)

Antes de existirem os dentistas e suas especializações em cada área, o tratamento dental era feito de forma amadora e até com certo requinte de tortura. Isso porque não haviam exames para identificar os problemas e tudo era resolvido com a “extração do elemento causador”, sem anestesia e às vezes, com as próprias mãos. Esses são alguns detalhes que Paulo Bueno, diretor e curador há 11 anos do IMOSP (Instituto Museu e Biblioteca de Odontologia de São Paulo), tem para contar sobre a história da odontologia.

Segundo Paulo, quem fazia o trabalho do dentista,quando ainda nem havia essa profissão, eram os barbeiros. “Os médicos não queriam colocar as mãos na boca das pessoas. Aí acabou sobrando para os barbeiros se aventurarem nesse ramo, uma vez que eles já eram conhecidos por cuidar da cabeça das pessoas, pois cortavam barba e cabelo”, diz o especialista.

Só que, sem os devidos conhecimentos e instrumentos (que em meados de 1840, não existiam), eles realizavam as extrações sem anestesia e na marra. “Se o dente doía, eles entendiam que era uma infecção que precisava de extração. Não sabiam dizer nem que tipo de infecção era e nem conheciam outra forma de curá-la. Na hora de retirar o dente, eles chegavam a estourar a boca da pessoa com instrumentos improvisados e até quebravam outros dentes sadios, era um horror”, comenta Paulo. Segundo o especialista, em um período ainda mais antigo, o povo egípcio fazia a extração dos dentes de forma mais cruel. “Na idade antiga, os egípcios treinavam técnicas manuais e sua força para poderem fazer as extrações dentais com as mãos”, diz Paulo.

Evolução

Porém, para a alegria dos pacientes, a odontologia evoluiu bastante com o passar do tempo. A invenção da anestesia injetável local, em meados de 1910 contribuiu, e muito, para que o sofrimento de quem tinha problemas dentais diminuísse durante uma extração ou tratamento. “A partir dos anos 60 a odontologia deu um impulso tremendo. E as responsáveis por isso foram as grandes guerras, que beneficiaram o povo com seus avanços tecnológicos”, diz Paulo.

E até aquela ideia de que qualquer dor de dente deveria ser tratada com a extração do dente, foi mudada. “Essa ideia de sempre se extrair era uma coisa dos médicos. Na época em que me formei, em 62, isso começou a mudar, pois os dentistas começaram a intervir nessas decisões médicas mostrando que era possível tratar o dente sem extraí-lo. Foi aí que os dentistas começaram a ganhar respeito, inclusive dos médicos”, conta.

Fonte: TERRA

Confira 8 curiosidades sobre o beijo!

1. Durante o beijo é possível haver uma trocar de até 80 milhões de bactérias

Segundo um estudo feito pela Universidade de Amsterdam, na Holanda, durante um beijo de dez segundos, pode haver uma troca de até 80 milhões de bactérias. Mas, esse vai-e-vem de microorganismos só é saudável se ambas as pessoas apresentarem boa higiene oral, com escovação adequada e o uso regular do fio dental. Agora outra curiosidade: a língua é o ambiente bucal preferido pelas bactérias para criar suas colônias, por isso sua higienização também é fundamental para a saúde da boca.

2. Muitas dessas bactérias são do bem e ajudam a melhorar o sistema imunológico
Vários estudos vêm mostrando que é possível que a presença de bactérias diferentes em nosso corpo possa contribuir com o sistema imunológico. Isso porque, por elas serem “estranhas”, o organismo se arma para combatê-las (caso precise), ficando mais forte.

3. Beijar gasta calorias
Sim, cerca de 12 calorias são gastas durante um beijo intenso.

4. Beijar movimenta cerca de 30 músculos da face e ajuda as bochechas a ficarem menos flácidas
Isso mesmo, quando estamos beijando vários músculos da nossa face se movimentam ao mesmo tempo numa verdadeira academia facial. Agora, se isso vai realmente deixar nossas bochechas menos flácidas, não há estudos que comprovam essa teoria. Mas não custa tentar, né?

5. É possível contrair doenças beijando
Exatamente. Isso porque várias doenças podem ser transmitidas pela saliva, como a mononucleose (famosa doença do beijo), a herpes e a gripe. Já no caso da cárie e das doenças gengivais, o contágio pela saliva é pouco provável. Hoje sabemos que a transmissão e o desenvolvimento essas doenças dependem de outros fatores mais importantes, como a resistência imunológica da pessoa, dos hábitos de consumo de açúcar e de higiene.

6. Beijar relaxa
Sim, um beijo apaixonado inunda o cérebro com substâncias químicas que inicialmente aumentam o batimento cardíaco e depois trazem uma sensação de bem-estar e prazer que podem elevar o nível de relaxamento ou, dependendo da situação, preparar o corpo para o sexo. O beijo aumenta a quantidade de dopamina que está relacionada aos sentimentos de atração e desejo, libera o hormônio oxitocina (conhecido como hormônio do amor) e reduz a quantidade do hormônio do estresse o cortisol. Além disso, beijos fraternos aumentam a ligação entre membros de uma mesma família ou comunidade.

7. O beijo pode ser tão viciante quanto às drogas
Mas calma, é um vício bom. O bem-estar e o prazer que um beijo pode causar são capazes de fazer com que a pessoa apaixonada o busque cada vez mais e sempre que possível, como um vício. Esse aspecto pode ter algum grau de semelhança com o uso de drogas, mas em um nível saudável que só trará benefícios.

8. Beijar ajuda na limpeza dos dentes
Além de o beijo incentivar a pessoa a cuidar mais do seu hálito, afinal, ninguém quer beijar com um bafinho, ele também ajuda a combater o problema da “boca seca”. Isso porque o beijo estimula as glândulas salivares e aumenta a salivação. E para quem não sabe, a saliva é o detergente natural da boca, responsável por deixá-la sempre limpa e umedecida.

Fonte: TERRA

Dia de Tiradentes

Em 1755, após a morte de sua mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São José; dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de seu tio e padrinho Sebastião Ferreira Leitão, que era cirurgião dentista…

…E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha, e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local. Bóris Fausto aponta essa como uma das possíveis causas para a preservação da memória de Tiradentes, argumentando que todo esse espetáculo acabou por despertar a ira da população que presenciou o evento, quando a intenção era, ao contrário, intimidar a população para que não houvesse novas revoltas.

Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul), Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz (antiga Carijós, atual Conselheiro Lafaiete), lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse.

Fonte: WIKIPÉDIA