Estresse e ansiedade podem levar ao ranger de dentes

Respire fundo e relaxe. O stress e a ansiedade podem levar a alguns problemas de saúde oral indesejados, como o ranger dos dentes – e você pode nem perceber isso. Também conhecido como bruxismo, o ranger dos dentes é quando você os aperta forte ou faz com que deslizem para frente e para trás. Normalmente isso ocorre inconscientemente enquanto você dorme.

Apesar de não ser considerado um distúrbio perigoso, ele pode causar pressão nos músculos e tecidos mandibulares e desgastar seus dentes, de acordo com os Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health). Isso pode causar dor na mandíbula, dores de cabeça e ouvido e danos permanentes aos seus dentes.

Embora existam várias causas para o ranger dos dentes, o stress diário pode ser o maior desencadeador para a maioria das pessoas. Os sintomas incluem sensibilidade nos dentes, mandíbula dolorida e insônia.

Para tratar o ranger dos dentes, o NIH recomenda reduzir o stress diário e aprender várias técnicas de relaxamento como a meditação. Relaxar seu rosto e músculos da mandíbula durante o dia – para tornar um hábito – também pode ajudar.

Evitar alimentos duros como balas e nozes, beber bastante água e massagear seus músculos do pescoço, ombros e face com frequência pode ajudar a aliviar ou reduzir as dores.

No entanto, existem outras possíveis causas para o ranger dos dentes. Elas incluem: distúrbios do sono, mordida anormal, dentes desalinhados e, em crianças, irritação na boca e alergias. Em tais casos, os dentistas podem oferecer um protetor bucal para proteger seus dentes enquanto você dorme. Os dentistas também podem recomendar um relaxante muscular para ser usado antes de dormir.

fonte: ADA

Remédios caseiros que mascaram halitose mas não tratam!

O mau hálito pode atingir qualquer pessoa, mas tem cura. O problema é que por vergonha, facilidade (as vezes ilusória) de se resolver o problema através de conselhos da internet ou ainda por dificuldade em encontrar um profissional qualificado, muitas pessoas optam por usar remédios caseiros para combater o problema.

Claro que é tentador poder resolver essa questão sem gastar muito dinheiro, tempo e sem divulgar para outras pessoas. Mas um dos principais problemas é que, na maioria dos casos, esses remédios caseiros podem estar escondendo algo mais sério.

É muito comum eles mascararem ou camuflarem o hálito ruim sem combater o problema em sua origem, o que pode ser perigoso, uma vez que a halitose recorrente pode ser um sinal de que algo está em desordem no organismo, podendo incluir problemas de saúde importantes como diabetes, doença renal e hepática.

Isso sem contar que eles apenas podem estar te dando a ideia de uma falsa cura. Muitas vezes o cheiro desagradável volta a incomodar quando acaba a ação dessas substâncias. Comparo essas receitas a “enxugar gelo”, pois a pessoa precisa reutilizá-las frequentemente, criando dependência. Como o problema não é resolvido, a pessoa tende a ficar insegura, com mudanças de comportamento e prejuízos nos relacionamentos.

Novos problemas
E não vá pensando você que não custa tentar, afinal, substâncias naturais não vão te fazer mal algum. Tudo que é usado em excesso e frequentemente pode trazer efeitos indesejáveis.

É o caso do limão, que favorece um bom hálito por estimular a salivação, mas que, em excesso, pode causar erosão ácida e sensibilidade nos dentes, além de desconfortos estomacais.

Ainda podemos citar o cravo da índia, que muitas pessoas costumam mascar para eliminar a halitose, pois ele é rico em um óleo antisséptico chamado eugenol (usado inclusive em materiais odontológicos). Mas o seu uso continuado é irritante para a mucosa bucal, favorecendo a descamação de suas células que se desprendem e se depositam sobre a língua na forma de saburra, um dos principais inimigos do bom hálito.

Receitas mais populares
Além de pingar gotas de limão na língua e mascar cravo da índia, existe uma vasta lista de receitas caseiras muito populares que também prometem acabar com a halitose. Porém, tome nota: nenhuma delas é melhor que procurar um especialista no assunto.

Consumir condimentos como canela e gengibre ou ervas frescas como hortelã e salsinha é uma prática comum contra a halitose, pois estimula a salivação. Além disso, estudos mostram que algumas substâncias ricas em clorofila podem servir como desodorantes contra a halitose transitória causada por alimentos. Com moderação, podem ser boas opções nesse caso específico.

Beber chás como verde, macela, erva doce, cidreira e camomila também é uma tática muito usada por pessoas que querer tratar a halitose sozinha. Assim como fazer bochecho ou borrifar água oxigenada na boca. No caso dos chás, não há evidências suficientes que embasem o uso deles para combater a halitose. A água oxigenada realmente é um forte antisséptico, mas seu uso continuado pode alterar o paladar, irritar as papilas gustativas de língua (que podem reagir ficando crescidas, facilitando o acúmulo de saburra língua) e até mesmo favorecer o câncer. Contudo, hoje há no mercado produtos com o peróxido de hidrogênio estabilizado, que tornam o uso da substância seguro.

Ainda constam nessa lista de remédios caseiros, bochechar ou aplicar direto na língua uma solução a base de bicarbonato de sódio, fazer bochechos com água e sal e usar própolis.

O bicarbonato até ajuda a remover resíduos, mas em excesso pode irritar a mucosa bucal. Além disso, pode piorar a halitose, pois deixa temporariamente alcalino o pH bucal, o que favorece a volatilização de gases ricos em enxofre produzidos pelas bactérias da boca, que são eliminados com o odor característico de ovo podre.

O sal em grandes quantidades também pode irritar a mucosa e o própolis, apesar de ser um excelente antisséptico natural, geralmente é encontrado na forma de tintura, apresentação que contem álcool na composição. O álcool também causa irritação na boca, estimulando a descamação de suas células, o que contribui para o acúmulo da saburra.

fonte: Agência Beta