Com um exame clínico criterioso, o dentista reduz a probabilidade de sensibilidade dental durante clareamento

A sensibilidade é um dos efeitos adversos mais comuns do clareamento dental. Por isso, se não houver um diagnóstico criterioso e nem a correta indicação do tratamento, esse procedimento pode causar transtornos ainda maiores, como reações alérgicas e inflamatórias. Mas não se assuste, é possível alcançar o sucesso desejado sem traumas.

A sensibilidade pode ser causada por diversos fatores, como a própria sensibilidade ao material clareador, presença de trincas nos dentes, dentina exposta (pelo desgaste do dente, cárie ou erosão dental), exposição excessiva ao produto clareador,etc. Quando isso acontece o tratamento deve ser interrompido ou alterado pelo profissional, que vai reavaliar a concentração do produto, a frequência ou o tempo de aplicação.

Cuidados pré-tratamento

Para evitar esses problemas, os cuidados devem começar antes mesmo da primeira aplicação. Para clarear os dentes, é necessário um exame clínico e radiográfico que verificam a presença e o estado das restaurações, ausências de cáries e inflamações gengivais, diagnóstico do tipo de manchas e história prévia de sensibilidade dental do paciente. Por isso, aqueles pacientes que já tiveram problemas devem relatar o acontecido para que o profissional complemente sua avaliação clínica e opte pelo tratamento ideal, evitando ou minimizando a possibilidade de nova sensibilidade dental.

Limitações e tratamentos especiais

Porém, há algumas limitações para a indicação desse tipo de tratamento. Por exemplo, gestantes, pacientes com histórico de alergia aos materiais clareadores ou com histórico de dentes hipersensíveis, pessoas com manchas severas e crianças e jovens com idade inferior a 16 anos são indivíduos que precisam ter seus casos avaliados com mais cuidado. O resultado positivo do tratamento clareador está vinculado, principalmente, à correta indicação.

Mas isso não quer dizer que essas pessoas não possam clarear seus dentes. Podem, mas seus tratamentos vão precisar ser mais específicos e personalizados. Pacientes com alto grau de mancha, por exemplo, podem necessitar de mais sessões clínicas. Ou ainda, de acordo com a avaliação prévia, o profissional pode achar mais benéfico e necessário realizar restaurações em resina ou cerâmica para reestabelecer a estética. Outro exemplo são os pacientes que fumam ou ingerem comidas e bebidas muito pigmentadas (chá, café, vinho, etc). No caso deles, o retoque terá que ser feito em um tempo mais curto do que o normal.

Fonte: TERRA