Como se prevenir do vírus Ebola?

Evitar a infecção pelo vírus Ebola implica respeitar uma série de medidas simples, mas que devem ser aplicadas rigorosamente, segundo os especialistas. A seguir, alguns conselhos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, sobre como se proteger deste vírus letal.

Os sintomas do Ebola incluem febre, dores de cabeça, nas articulações e musculares, fraqueza, diarreia, vômitos, dor de estômago, falta de apetite e, em alguns casos, hemorragia.

“O vírus é transmitido por contato direto com fluidos corporais de uma pessoa infectada ou após a exposição a objetos – como seringas – contaminados com secreções infectadas”, explicou Stephan Monroe, vice-diretor do centro para doenças infecciosas dos CDC. “O Ebola não é contagioso até que apareçam os sintomas”, acrescentou. O vírus Ebola pode se disseminar através de catarro, sêmen, saliva, suor, vômito, fezes e sangue. Monroe explicou que é muito improvável que o Ebola se transmita entre passageiros de um espaço confinado como um avião ou um trem, visto que requer o contato direto com as secreções corporais.

“A maioria das pessoas que se infecta com Ebola é as que convivem (parentes ou trabalhadores de saúde) com as pessoas que já padecem da doença e manifestam os sintomas”, acrescentou. Embora o vírus possa ser fatal em 90% dos casos, as pessoas que se recuperam devem tomar precauções extraordinárias durante pelo menos dois meses porque podem continuar transmitindo a doença. “Os homens que se recuperaram da doença ainda poderão transmitir o vírus através do sêmen até sete semanas depois de recuperados”, explicou a OMS.

O Ebola também tem sido transmitido a pessoas que tiveram contato com o corpo de alguém que morreu da doença, como por exemplo durante os preparativos de um funeral. “As pessoas que morreram de Ebola devem ser enterradas rapidamente e de forma segura”, destacou a OMS.

Pacientes de áreas onde o Ebola está ativo e que apresentam estes sintomas devem ser isolados do público em geral, segundo os CDC.

Os trabalhadores de saúde devem seguir as precauções exigidas para o controle das infecções. Devem usar máscaras, luvas e batas de mangas compridas quando tratam os pacientes.

Os CDC também recomendam a lavagem frequente das mãos antes e depois de ter contato com um paciente febril, assim como extremar cuidados com o uso e descarte de agulhas e seringas.

O período de incubação do Ebola – isto é, o lapso entre a infecção e o aparecimento dos sintomas – é de 21 dias.

O Ebola atinge as populações humanas assim que as pessoas têm contato com sangue, órgãos e fluidos corporais de animais infectados. Os morcegos frugívoros são seu hospedeiro natural.

“Na África tem sido documentada a infecção através do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frugívoros, macacos, antílopes e porcos-espinhos infectados, que foram encontrados mortos na selva”, destacou a OMS.

As pessoas devem evitar comer ou tomar animais silvestres crus.

Se há suspeitas de um surto em uma fazenda de macacos ou porcos, a OMS recomenda colocar toda a estrutura imediatamente em quarentena e sacrificar os animais infectados, “supervisionando de perto o enterro ou a incineração das carcaças”.

Não há vacinas disponíveis contra o Ebola.

Fonte: TERRA

Técnicas para lidar com o stress e a ansiedade

Muitos estudiosos consideram o stress e a ansiedade os males característicos do nosso século. São várias as características da vida moderna que, se não causam, despertam e não ajudam a domar os medos irracionais: a vida violenta das grandes cidades – em SP, por exemplo, cerca de 30% da população sofre com alguma perturbação mental -, as pressões profissionais e sociais que as redes sociais acirraram e o consumo excessivo de informação são alguns dos fatores que podem agravar ansiedade e stress.

Sintomas típicos de stress e ansiedade incluem taquicardia, cansaço frequente, insônia, falta de ar, irritabilidade. Se você já teve algum quadro clínico associado a alguma dessas coisas, sabe o quão difícil é se livrar delas. E embora a gente sempre sugira buscar um médico caso você perceba que anda nervoso demais e isso esteja afetando sua saúde, há várias técnicas aprovadas por psicólogos que podem te ajudar a lidar melhor com esse tipo de coisa:

1. Esteja presente

Você já deve ter lido outra de nossas listas de lifehacks e já deve ter se deparado com a sugestão “medite”. Sem medo de parecer repetitivo, a gente vai nessa linha de novo: meditar é apenas uma das maneiras de estar presente. Praticar exercícios, fazer caminhadas ou mesmo ter um hobby que tome 100% da sua atenção – essas coisas focam você no momento e evitam que você pense no que poderia ter sido e não foi e nas possibilidades do futuro, coisas que costumam intensificar a ansiedade e o stress.

2. Entenda o poder da sua respiração

Ansiedade e stress geram respiração ofegante. E retomar o controle da sua respiração pode, no caminho inverso, acalmar sua mente. Respire fundo algumas vezes quando sentir que está nervoso e isso enviará ao seu cérebro a mensagem que você está calmo – já que quem está calmo respira devagar.

3. Cultive um olhar diferente em relação aos seus problemas

Você pode olhar pra uma situação estressante – uma reunião com um cliente – como uma situação estressante ou como uma oportunidade de impressionar alguém importante no seu network. É tudo uma questão de ponto de vista. Deixe a pressão te ajudar a fazer um trabalho melhor, em vez de trazer à tona suas inseguranças.

4. Aceite o que você não pode mudar

Com o perdão do clichê, clichês são clichês por uma razão: eles são verdade. Algumas coisas são o que são e lutar contra elas mentalmente, perguntando porque elas estão acontecendo com você, se culpando ou se martirizando só vão te deixar mais ansioso. Aceite que o problema é do jeito que é: deixe de pensar como poderia ter sido diferente caso as coisas… tivessem sido diferentes. Há coisas que você não pode controlar. Você não pode escolher o que seu chefe, seu marido ou sua sogra vão te falar, mas pode escolher como lidar com isso.

5. Ocupe a mente (mas não muito)

Mantenha-se ocupado o suficiente para não deixar o ciclo de pensamentos negativos seguir seu curso. Não adianta se estressar mais ainda, mas tente manter-se compenetrado em tarefas de alto nível de atenção e que não sejam muito chatas.

6. Exercite-se

Esse é outro clichê das nossas listas. É que se exercitar faz bem pra sua mente e pro seu corpo, e como não poderia deixar de ser, ajudar a diminuir os níveis de stress e ansiedade. Uma caminhada basta: depois de 21 minutos andando, você já sente alguns efeitos benéficos do exercício no seu organismo: mais calma, foco e disposição.

7. Durma bem

Publicamos um guia com dicas para dormir melhor. Dormir bem e suficiente pode ser a solução pra muitos problemas do seu dia a dia, e não é diferente com stress e ansiedade, que inclusive causam insônia. Então, minimizar distrações e luzes, fazer do seu quarto e da sua cama um santuário do sono e esvaziar a cabeça antes de dormir podem te ajudar.

8. Não seja vítima do perfeccionismo

Sucesso não é uma linha reta, embora pareça assim quando a gente olha pra quem é bem sucedido. Problemas acontecem na vida de todo mundo, as pessoas falham e precisam recomeçar e você não está imune a isso. Se cobrar por perfeição é absurdo porque não é justo com você – além disso, muita gente que é perfeccionista ao extremo só é cruel assim consigo mesmo, porque seria incapaz de cobrar tanto os amigos e os colegas de trabalho, por exemplo. Ou seja: porque você faz consigo o que não faria com os outros?

Não confunda perfeccionismo com um desejo por dar sempre o seu melhor . O perfeccionismo é uma cobrança cruel e irreal e leva à depressão, ansiedade, vícios e é paralisante – especialmente quando deixamos de fazer o que queremos por medo de que não seja perfeito.

Fonte: Revista GALILEU