Mitos e Verdades sobre o Tratamento Ortodôntico

Quando uma pessoa recebe o diagnóstico de que terá que usar aparelho ortodôntico, várias questões vêm à cabeça. Será que vai doer muito? Como vou ficar? Por quanto tempo terei que usá-lo? Vou ter que mudar meus hábitos alimentares? Com o intuito de acabar com parte dessas dúvidas, vamos ao que é verdade e o que é mito sobre o tema.

Aparelho ortodôntico funciona mais na dentição permanente
Mito. Não existe a questão de funcionar melhor ou pior na dentição permanente ou decídua (“leite”). O tratamento ortodôntico quando bem indicado e na fase correta terá sucesso e podemos separá-los em preventivo e corretivo. O preventivo é indicado na dentição decídua ou mista, quando diagnosticamos precocemente um problema e conseguimos tratá-lo de uma maneira não tão radical. O corretivo já está vinculado à dentição permanente.

Você terá melhores resultados se usar o aparelho na infância
Verdade. Se for a questão do tratamento preventivo. Um bom exemplo em que esse tratamento funciona melhor é em problemas de muita falta de espaço, mordida cruzada ou aberta.

Aparelhos precisam de cuidados especiais
Verdade. É preciso ter mais atenção na hora da escovação. É normal que ela se torne mais demorada e detalhada para evitar acúmulo de comida, afinal, com o aparelho é mais fácil ficar resíduos nos cantos dos dentes ou entre eles. E também é preciso atenção com o que se come e como se come.

Quem usa aparelhos ortodônticos não pode comer alimentos como amendoim, pipoca, manga
Mito. É permitido comer de tudo contato que se saiba comer. É tudo uma questão de jeitinho, porque se for de qualquer jeito você pode quebrar alguma peça do aparelho.

Usar aparelhos ortodônticos é sempre muito doloroso e demora demais para se conseguir resultados
Mito. É comum sentir um pouco de dor no início por não estar acostumado com o tratamento, pois de fato é aplicada uma força que será responsável pela movimentação dos dentes. Mas hoje se sabe que não adianta forçar demais, pois força em excesso faz mal para o organismo, uma vez que ele precisa de um tempo de reparação a cada movimento. E o tempo médio de tratamento costuma ser dois anos, o que não é considerado um período muito longo.

Aparelho estético é menos eficiente.
Mito. É tão eficiente quanto o comum. Eles são apenas mais frágeis.

Depois de um tempo sem o aparelho é possível os dentes voltarem a ficar tortos.
Verdade. A oclusão (relação de mordida entre a arcada dentária superior e inferior) não é estática, ela está sempre em movimento. Por isso a importância do aparelho contenção. Se a pessoa usou aparelho ortodôntico por dois anos, ela precisará ficar mais dois anos com a contenção para que o osso e os ligamentos periodontais entendam e memorizem qual é o lugar deles agora.

Por que a dor de dente piora à noite?

A dor de dente é considerada umas das piores dores que existe. O incômodo não deixa a pessoa comer, pode desencadear uma dor de cabeça e também afeta o sono. No último caso, ocorre que a dor costuma piorar à noite, principalmente na hora de deitar.

Para entender porque isso acontece, primeiro é preciso saber que a dor de dente é uma inflamação. Ela ocorre na polpa ou nas estruturas adjacentes do dente e é causada por cárie, trauma, problema gengival ou contato prematuro – quando, por conta de uma mordida errada, há choques inadequados entre os dentes.

Uma vez com a dor, o ato de deitar intensifica esse mal. Quando deitamos o fluxo sanguíneo na cabeça aumenta, aumentando a pressão na polpa. Ou seja, o aumento da dor não tem nada a ver com o fato de ser noite, mas sim por conta de que é nesse período do dia que a maioria das pessoas deita para descansar, o que ocasiona essa associação.

Para fugir dessa sensação horrível nas horas de descanso, as práticas conhecidas para manter a saúde bucal nunca devem ser deixadas de lado. Uma boa escovação, o uso de fio dental, ir ao dentista a cada seis meses e ficar atento à necessidade de aparelho são bons hábitos que ajudam a espantar a dor de dente.

Mas, se mesmo assim, a temida dor de dente atacar à noite, um bom analgésico pode resolver o problema. Mas se forem mais agudas só a intervenção do dentista resolverá.