Como tratar o diastema?

O “diastema” é uma área de espaço extra entre dois ou mais dentes. É mais frequentemente observado nos dois dentes frontais da arcada superior. Muitas crianças têm diastema como resultado da queda dos dentes de leite, mas, na maior parte dos casos, os espaços se fecham quando os dentes permanentes nascem. Ele pode ser causado pela diferença de tamanho dos dentes, pela falta de dente ou anormalidade do freio labial, que é o tecido que se estende do lábio à gengiva até o ponto em que se localizam os dois dentes frontais superiores. As causas secundárias do diastema envolvem problemas de alinhamento bucal, como o grau de protrusão dentária (“dentes para frente”).

Quais as opções de tratamento?

– Manter o diastema.

– Iniciar um tratamento ortodôntico que movimente os dentes e feche o diastema.

– Usar próteses de porcelana (porcelana cimentada no lado externo dos dentes)

– Fazer um trabalho de prótese fixa ou substituição dos dentes por implantes (adultos somente) .

Na criança, a frenectomia pode fazer com que o espaço se feche por si mesmo. Nos adolescentes e adultos, a eliminação do espaço pode exigir o uso de aparelho. A consulta com seu dentista é essencial para determinar a melhor opção de tratamento.

A saúde bucal insatisfatória das mães pode afetar a saúde bucal dos filhos no longo prazo

Mães podem desejar dar aos filhos o melhor de tudo, porém, uma mãe com problemas bucais pode estar transmitindo uma herança dolorosa aos seus descendentes, de acordo com pesquisadores na Nova Zelândia.

Um estudo com duração de 27 anos sugere que mães com saúde bucal precária são propensas a ter filhos que também terão saúde bucal insatisfatória quando adultos. O estudo foi publicado online no Journal of Dental Research (Jan. 19, 2011).

Mais de 1.000 crianças nascidas na Nova Zelândia em 1972 e 1973 foram examinadas aos 5 anos de idade. Mais de 900 participantes foram examinados novamente aos 32 anos de idade. A saúde bucal dos participantes foi comparada com 835 das autoavaliações de saúde bucal das mães feitas em 1978.

Quase metade (45%) das crianças cujas mães classificaram a própria saúde bucal como “muito ruim” apresentou cárie dentária severa, e quatro em cada 10 participantes apresentaram perda dental quando adultos.

Pesquisadores teorizam que uma combinação de fatores genéticos e fatores de risco ambientais compartilhados que afetam a saúde bucal – incluindo condição socioeconômica, atitudes, crenças e conhecimento sobre saúde bucal – são passados de mãe para filho.

Cientistas dizem que é importante que as mães visitem o dentista regularmente, melhorem sua própria saúde bucal e eduquem os filhos nas boas práticas de saúde bucal.

A American Dental Association aconselha que os pais ensinem aos filhos a importância da higiene bucal desde pequeninos, de forma que, ao crescerem, continuem com os bons hábitos que contribuirão com a saúde geral. Higiene bucal, dieta e exercícios, devem ser considerados juntamente ao ensinar às crianças como se manterem saudáveis.

Os pais devem limpar a gengiva dos bebês com uma gaze limpa umedecida ou paninho após cada amamentação. Quando os dentes começam a aparecer, escove-os com uma escova dental infantil e água, e comece a usar fio dental quando pelo menos dois dentes começarem a se tocar.

As visitas regulares ao dentista devem começar antes que a criança complete um ano de idade.

Por volta de 6 ou 7 anos de idade, as crianças devem ser capazes de escovar os próprios dentes duas vezes ao dia, mas geralmente requerem supervisão até os 10 ou 11 anos, para certificar-se quanto a correta escovação. Como cada criança é diferente, seu dentista pode ajudar a determinar se seu filho está escovando e passando o fio dental corretamente.

Os pais devem se certificar de que os filhos continuem a visitar o dentista regularmente. Devem, também, perguntar ao dentista sobre selantes, uma camada plástica protetora que pode ser aplicada às superfícies mastigatórias dos dentes posteriores, onde a cárie geralmente se inicia.

Adolescentes podem precisar de lembretes sobre a prática de uma boa higiene bucal e a importância dos check-ups odontológicos regulares e das escolhas de bebidas e alimentos nutritivos, o benefício do uso de protetores bucais e os riscos dos piercings bucais e do uso de tabaco.

Fonte: ADA

O que posso fazer para melhorar minha sensibilidade dentária?

Se a sensibilidade for causada por cárie, deve-se restaurar o dente. Se a causa for gengivite, o dentista pode fazer uma profilaxia completa da área afetada. Contudo, se a causa for a exposição da dentina, o tratamento para a redução da sensibilidade requer vários procedimentos tanto em casa como no consultório.

Procedimentos no consultório:

1. Aplicação de verniz de flúor nas áreas expostas para ajudar a mineralizar o esmalte e a dentina;

2. Aplicação de espuma ou gel de flúor, durante 3 a 5 minutos, proporcionando alta concentração de flúor para ajudar as áreas sensíveis;

3. Aplicação de agente fixador (material usado para fixar restaurações) para impermeabilizar a superfície da dentina;

Em casa:

1. Use uma escova de cerdas muito macias, com creme dental pouco abrasivo;

2. Escove corretamente, mas não em demasia;

3. Use creme dental especialmente formulado para ajudar a sensibilidade dentária;

4. Use creme dental com alta concentração de flúor para ajudar fortalecer a superfície do dente;

Há um grande número de tratamentos disponíveis. Seu dentista pode ajudá-lo a encontrar aqueles que funcionam melhor no seu caso. Consulte sempre o dentista. Não tente diagnosticar o problema você mesmo, pois ele pode ser sinal de algo mais sério. Somente um dentista pode esclarecer a questão.