O que é meningite?

No inverno, época de tempo frio e seco, é comum a incidência de resfriados e gripes, mas outras doenças mais graves como a meningite podem acontecer. A doença ocorre devido a inflamação das membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal, conhecidas coletivamente como meninges. Ela é causada por infecções por vírus, bactérias ou outros micro-organismos e, menos comumente, por certas drogas. A meningite pode pôr em risco a vida em função da proximidade da inflamação com órgãos nobres do sistema nervoso central; por isso essa condição é classificada como uma emergência médica.

Os sintomas mais comuns de meningite são dor de cabeça e rigidez de nuca associados à febre, confusão mental, alteração do nível de consciência, vômitos e a intolerância à luz (fotofobia) ou a sons altos (fonofobia). Algumas vezes, especialmente em crianças pequenas, somente sintomas inespecíficos podem estar presentes, como irritabilidade e sonolência. A presença de uma erupção cutânea pode indicar um caso particular de meningite; a causada por bactérias do tipo meningococos.
Uma punção lombar pode ser usada para diagnosticar ou excluir um quadro de meningite. O procedimento envolve a inserção de uma agulha no canal medular para extração de uma amostra de líquor, o líquido que envolve o encéfalo e a medula espinhal. O líquido coletado é, em seguida, examinado em um laboratório. O tratamento habitual para a meningite é a pronta administração de antibióticos e, por vezes, fármacos antivirais. Em algumas situações, corticóides podem ser usados para prevenir complicações da inflamação hiperativa. A meningite pode ter complicações sérias a longo prazo como epilepsia, hidrocefalia e déficit cognitivo, especialmente se não tratada rapidamente. Algumas formas de meningite, como aquelas associadas com meningococo, Haemophilus influenzae tipo B, pneumococo ou vírus da caxumba, podem ser prevenidas através da vacinação.

Por que os dentes quebram?

Uma das razões mais comuns que vejo as pessoas em busca de dentista para uma visita não planejada, é por causa de um dente posterior quebrado. Eu não estou falando sobre o tipo de fratura do dente que ocorre devido a um esporte ou a um acidente. Refiro-me à quebra de um pedaço da estrutura do dente que acontecem durante as atividades normais, como mastigar os alimentos.

E por que essas quebras em dentes posteriores são tão comuns? Bom, existem algumas razões…

Restaurações extensas de amálgama

Muitas pessoas com idade superior a 30, têm obturações de metal grandes, porque os selantes não eram o padrão de atendimento há várias décadas. Posteriormente, eles desenvolveram cárie nos sulcos e fissuras dos seus dentes e seu dentista escolheu o melhor material na época para restaurar o dente. Embora obturações de metal tenham o seu lugar, existem algumas consequências negativas. Em primeiro lugar, o preenchimento de metal é mecanicamente retido. E isto significa que nenhuma cola é utilizada para segurar o preenchimento, portanto, o dentista deve preparar a cavidade como uma pirâmide onde a base é maior do que a parte superior. Esta forma enfraquece a cúspide dos dentes, tornando-os mais suscetíveis a fraturas.

Apertamento e Bruxismo

A maioria dos dentes livres de cáries ou restaurações são capazes de suportar o estresse da função normal sem fratura. No entanto, na presença de apertamento ou bruxismo durante a noite, os dentes podem desenvolver rachaduras e fraturas. E você sabia que de todos os músculos do corpo humano, o masseter (músculo da mandíbula) é o músculo mais forte em termos de força absoluta. Ele pode gerar uma força de 25kg sobre os incisivos e 90kg sobre os molares!

Dentes na posição errada

A maioria das pessoas acha que a ortodontia (aparelhos) são meramente estéticos. A estética é sim, um fator motivador importante, porém a principal razão é ter os dentes encaixando um com o outro em uma posição adequada. Quando os dentes estão encaixando uns contra os outros de uma maneira errada tornam-se suscetíveis ao desgaste e à fratura.

Mudanças no estilo de vida diminuem o risco de AVC

Pesquisadores da Universidade de Vermont (EUA) constataram que algumas mudanças na rotina podem reduzir consideravelmente o risco de acidente vascular cerebral. Os resultados foram publicados dia 06 de junho na revista científica Stroke. Os cientistas calcularam o risco de AVC entre quase 23 mil norte-americanos a partir dos 45 anos. O risco foi avaliado usando sete fatores de estilo de vida recomendados pela American Heart Association: controlar o colesterol, ser ativo, ter uma dieta saudável, controlar a pressão arterial, manter um peso saudável, controlar o açúcar no sangue e não fumar. Todos os sete fatores desempenharam um papel importante na prevenção de risco de AVC, mas a pressão arterial foi o mais importante. Analisando esse fator isoladamente, pessoas que mantinham a pressão controlada tiveram um risco 60% menor de sofrer um derrame cerebral, se comparados com aqueles que não tomavam esse cuidado. O trabalho também mostrou que pessoas que não fumam ou pararam de fumar no mínimo um ano antes do início do estudo tiveram um risco 40% menor de AVC.

O AVC é responsável pela morte de cinco milhões de pessoas no mundo a cada ano, de acordo com a OMS. No Brasil, a doença mata mais que o infarto: são mais de 100 mil pessoas por ano, segundo o Ministério da Saúde. Outro dado alarmante é que um em cada seis brasileiros corre risco de sofrer um derrame. Popularmente conhecido como derrame, o acidente vascular cerebral é uma alteração do fluxo de sangue no cérebro, que ocorre por falta ou extravasamento de sangue em alguma região do corpo. Mas é possível se prevenir,  já que a maioria dos fatores de risco pode ser evitada. Quanto mais idade a pessoa tiver, maiores são as chances de AVC  e, por isso, os cuidados devem ser redobrados.

Sintomas do AVC 

Quem sofrer um AVC do tipo isquêmico (com incidência três vezes maior que o tipo hemorrágico) tem até quatro horas e meia para ser socorrido e reduzir o risco de sequelas ou risco de morte. É possível perceber os sintomas através da sigla SAMU, que significa dar um Sorriso, para verificar desvios na boca; tentar dar um Abraço, para ver se há dificuldade de levantar os braços e tentar cantar uma Música, para ver se há dificuldade de fala e processamento do cérebro.