Você tem medo de dentista?

Se você não se sente muito à vontade na cadeira do dentista, está na hora de descobrir o quanto a ida ao profissional te assusta. Para isso, respondas as questões abaixo com sinceridade:

1. O barulho do motorzinho te incomoda?
2. A anestesia é uma coisa que você gostaria de evitar?
3. Você só vai ao dentista em último caso?
4. Você vive desmarcando consultas no dentista por motivos quaisquer?
5. Quando faz isso, se sente aliviado?
6. Mesmo consciente de que precisa de ajuda profissional, você usa desculpas como a “falta de tempo” pra não ir ao dentista?

Se você respondeu “sim” para duas ou mais perguntas, você tem medo de dentista.

Medo e fobia

Geralmente a própria pessoa se apressa em avisar que não está confortável com a consulta, mas mesmo quando ela não fala, o corpo mostra: coração acelerado, mãos tensas, pés que não param de se mexer e sobressaltos a cada movimento não esperado do dentista, indicam o medo.

Mas medo é diferente de fobia. O medo é um sentimento normal diante do desconhecido e até certo ponto, não é um grande problema. Já a fobia é um transtorno de ansiedade, uma aversão sem base racional a alguma situação, objeto, lugar etc. A fobia requer tratamento, o medo não.

O odontofóbico sequer chega à primeira consulta ou, quando chega, não consegue ir além da sala de espera. Algumas pessoas têm tremores e suam frio apenas ao ligar para o consultório e agendar uma consulta, por exemplo.

Os mais assustadores

Entre os procedimentos mais temidos dentro de um consultório odontológico estão as extrações e os tratamentos de canal. Antigamente, extrair um dente era o único tratamento odontológico disponível: se o dente doía, era “arrancado”. E as técnicas anestésicas não eram tão eficientes quanto as de hoje. Mesmo que atualmente não seja mais assim, o medo passou dos pais para os filhos.

Já o tratamento de canal sempre teve a fama de ser dolorido. Porém, é justamente o responsável por fazer um dente parar de doer. As pessoas chegam ao dentista já com dor e acabam associando-a ao tratamento. Mas o sofrimento não tem origem no tratamento de canal, mas na inflamação ou infecção que será tratada.

Medo sob controle

Enquanto o medo de dentista for algo controlável a ponto de permitir que o paciente faça suas consultas periódicas, não há com o que se preocupar. O problema é quando essas visitas são adiadas e problemas bucais simples passam a ser negligenciados, a ponto de se agravarem.

Dentes antes tratáveis acabam tendo que ser extraídos; infecções de origem bucal podem repercutir em outras partes e órgãos do corpo, como a endocardite bacteriana, que compromete válvulas do coração.

Você sabe para que serve cada um dos seus dentes?

Um adulto com uma dentição permanente completa (com os sisos) costuma ter na boca 32 dentes. Já as crianças (contando com todos os dentes de leite), normalmente, têm 20. Cada um deles tem um formato e uma função específica, e a falta de um pode comprometer práticas fundamentais, como a respiração e a mastigação. Mas, afinal, você sabe para que serve cada um dos seus dentes?

Antes de responder a essa pergunta é importante saber o nome dos dentes. Numa boca adulta são 2 incisivos centrais, 2 incisivos laterais, 2 caninos, 4 pré-molares e 6 molares, isso em cada arco dentário (superior e inferior).

Os terceiros molares (os sisos) podem ou não fazer parte do conjunto de dentes da boca. No adulto é relativamente comum que 1, 2, 3 ou até os 4 sisos não se formem, por exemplo. Já nas crianças, não há pré-molares nem terceiros molares, que são dentes apenas permanentes (nascem entre os 17 e 20 anos).

Os incisivos
Os incisivos são os oito dentes da frente (quatro em cima e quatro embaixo), ou seja, os mais visíveis. Por causa de sua localização na boca são os primeiros a entrarem em contato com os alimentos. São dentes especializados em apreender a comida e cortá-la. Seu formato é quadrangular, achatado e possuem a extremidade em forma de lâmina, própria para que possam exercer sua função.

Os caninos
Os caninos vêm logo após os incisivos (dois em cima e dois embaixo, um de cada lado) e têm um formato pontiagudo, se assemelhando a uma lança. Não à toa, eles são os dentes mais fortes da boca. Por isso, sua especialidade é perfurar e rasgar os alimentos.

Os molares e pré-molares
Os pré-molares e os molares são dentes mais redondos e achatados responsáveis por triturar e moer os alimentos já na fase final da mastigação. É nesse momento que a comida começa a ser preparada (em pequenos pedaços) para ser engolida. Localizados depois dos caninos, no fundo da boca, eles se dispõem da seguinte quantidade. Temos dois primeiros pré-molares e dois segundos pré-molares em cada arco, sendo oito no total. Já os molares podem ser 12, dois primeiros, dois segundos e dois terceiros (no caso de quem tem os sisos) em cada arco.

O Sorriso é uma das expressões mais magníficas do ser humano!

O Sorriso é uma das expressões mais enigmáticas e magníficas do ser humano. Nenhum animal tem a habilidade de sorrir, além de nós. Hoje, a espécie que domina o planeta Terra usa o sorriso de várias formas.

Uma curva ascendente, que pode ou não mostrar os dentes. Pode ser tímido, pode ser falso, enviesado, sexy, bonito, bobo, feio, etc. Tem gente que sorri com a mão na frente da boca, com vergonha. Onde essa combinação de músculos faciais surgiu? E por quê?

Alguns pesquisadores que estudam a linguagem corporal afirmam que um chimpanzé mais fraco e mirrado abre um pequeno “sorriso”, voluntariamente, para chimpanzés mais ameaçadores e truculentos. Os animais ao puxarem os cantos da boca como se estivessem sorrindo emitem um som diferente, fazendo com que pareçam animais menores do que realmente são. É como se ele tivesse dizendo “sou um cara legal e não quero confusão”. Uma leve careta para emitir um som que mostra fraqueza, mas promove uma relação social entre os macacos. Com o ser humano é um pouco mais complicado, mas usamos nossos sorrisos para nos conectarmos com outras pessoas.

Pesquisadores afirmam que o sorriso está intrincado na raça humana, em todas as culturas com o mesmo formato e função social, com fundo emocional. Diferente do que muitas pessoas pensam, o sorriso pode estar na nossa carga genética e não ter se originado em nossa cultura. Uma evolução daquele uivo ou ganido usado pelos ancestrais comuns que temos com os chimpanzés. Muitas vezes usamos o sorriso sem termos consciência plena, sem planejar. Ele simplesmente aparece e nos tornamos mais simpáticos para aqueles que nos observam.

Estudos feitos com crianças que nasceram cegas mostram que elas tem a habilidade de sorrir, mesmo sem nunca terem visto um sorriso para imitar. Há cerca de 10.000 anos, algum bicho, ancestral comum dos humanos e de várias espécies de macacos já arriscava um grunhido que saía de sua boca quando ela fazia o formato de um sorriso para apaziguar e se relacionar melhor com outros de sua espécie.

Os sorrisos podem expressar inúmeros sentimentos, como a felicidade, atração, reconhecimento, contentamento, arrogância, confiança, afeição, empatia, sarcasmo e até medo. A pessoa que entra sorrindo em um ambiente novo, pode estar à procura de pessoas em quem confiar, por exemplo. Porém, não sorria demais, porque aí pode parecer que você está escondendo algum desespero. Como somos seres sociais, a “ferramenta do sorriso” é essencial para nossas relações diárias.

Algo que é muito triste é não poder usar um sorriso com eficácia. É por isso que nós, dentistas, estamos por aqui. Para ajudar a você recuperar sua saúde e estética bucal e poder abusar das curvas labiais do sorriso. Dizem que quem sorri vive mais, aparenta ser uma pessoa mais atraente e com mais sucesso, pensa melhor e se conecta com mais pessoas, além de fazer amigos com mais facilidade e ser uma pessoa mais bem vista.

Invista no seu sorriso e sempre faça acompanhamento com um cirurgião dentista!