O que acontece quando gargalhamos?

Além de fazer bem para o humor, soltar uma gargalhada gera reações muito benéficas ao nosso organismo. Você sabe o que uma risada é capaz de proporcionar?

Ao sorrir, a tensão muscular é reduzida e há uma sensação quase imediata de relaxamento. Isso porque o cérebro produz betaendorfinas, um analgésico natural que ajuda a relaxar e a combater a dor. O riso também possui um efeito
anti-inflamatório, principalmente nas juntas e nos ossos, sendo capaz de reduzir a inflamação e aliviar a dor em condições artríticas.

Outra reação interessante é a redução no nível do cortisol, um hormônio relacionado ao estresse que é produzido pelas glândulas suprarrenais. Até mesmo a digestão melhora com o ato de rir. Como os músculos mais trabalhados quando damos uma gargalhada são os abdominais, esse movimento acaba funcionando como uma espécie de massagem para o sistema gastrointestinal.

Aumento da oxigenação
Em repouso, o coração bate, em média, 70 vezes por minuto. Ao gargalhar o ritmo pode atingir 120 pulsações por minuto em alguns casos. Devido ao aumento dos batimentos cardíacos, o fluxo sanguíneo aumenta. Isso contribui para uma oxigenação dos tecidos mais intensa.

Em relação aos pulmões, a absorção de oxigênio também se torna significativamente mais expressiva quando rimos. E faz muito sentido. Por precisar inalar mais ar, a expiração se torna mais forte. Com uma ventilação pulmonar mais acentuada, o resultado é a eliminação do excesso de dióxido de carbono e de vapores residuais. Ou seja, os pulmões ficam mais limpos.

E as lágrimas que surgem depois de muitas risadas? Sim, ela também apresenta melhorias. Com o riso, o fluido lacrimal passa a ter um número maior de imunoglobulinas. Esse anticorpo é responsável pela primeira linha de defesa de nosso organismo contra algumas infecções virais e bacterianas. Agora, motivos para rir não faltam!

Vírus, fungos e bactérias podem se proliferar na sua escova

A escova de dentes é um dos objetos mais utilizados no dia a dia. Justamente por fazer parte de um hábito tão comum, realizado no “modo automático”, muita gente se esquece de observar seu estado após escovar os dentes.

Se não forem higienizadas corretamente, as escovas de dentes podem se tornar o ambiente ideal para a proliferação de micróbios. Os restos de alimentos nas cerdas, a umidade do banheiro, a luz natural do ambiente e uma temperatura propícia formam a receita perfeita para a multiplicação de fungos, germes e bactérias.

Por isso, a maioria dos dentistas recomenda que o ideal é trocar de escova a cada três meses ou antes, caso as cerdas estejam desgastadas demais. Falando nelas, é muito importante secá-las bem após enxaguar a boca, principalmente se você utiliza o protetor de cerdas.

Além disso tudo, estudos garantem que o estado de preservação da escova de dentes interfere diretamente na qualidade da escovação. Quanto mais nova, mais capaz de remover a placa bacteriana que se forma nos dentes e gengivas.

Confira algumas dicas para higienizar sua escova corretamente:

– Certifique-se de que a escova esteja completamente seca entre um uso e outro;
– Quando tiver gripes, resfriados, infecção bucal ou dor de garganta, troque sua escova de dentes após melhorar. Os microrganismos causadores dessas doenças podem ficar alojados nas cerdas e causar uma nova infecção;
– Deixe a escova secar exposta ao ar, para reduzir a proliferação de germes. A melhor posição para armazená-las é em pé;
– Para evitar que os vírus da gripe e do resfriado passem de uma escova para outra, evite que elas encostem uma na outra quando guardadas. Prefira um porta-escovas que contenha divisórias, capazes de deixá-las em pé e levemente separadas.