O que é pior: alimentos doces ou ácidos?

Quando o assunto é manter os dentes saudáveis e bonitos dois tipos de alimentos são vistos como grandes vilões: os doces e os ácidos. Mas qual deles faz mais mal á saúde bucal?

Segundo especialistas, essa é uma pergunta complicada, pois os dois têm o poder de causar grandes danos dentais. O açúcar em contato com as bactérias que vivem naturalmente na boca se transforma em ácidos que destroem os minerais dos dentes.

Tanto os alimentos doces quanto os ácidos atingem diretamente o dente, deixam a saliva ácida, podem causar cárie e problemas gengivais. E quanto mais açúcar comemos, piores são os prejuízos para a saúde bucal. Com a mudança do pH do meio bucal (acidez) causado por substâncias liberadas pelo metabolismo das bactérias ao ingerirem o açúcar podemos ter desde uma simples inflamação na gengiva até uma periodontite (gengivite mais severa), além de cárie e até perda total do dente.

Talvez o açúcar seja o pior porque ele é encontrado em excesso em alimentos tentadoramente deliciosos. Encontramos a sacarose, pior tipo de açúcar, nas balas, chicletes, refrigerantes, bolos, sorvetes, bolachas, frutas secas e cristalizadas. Com tanta oferta boa assim na nossa cara, principalmente na das crianças, fica difícil se manter longe.

Números x cárie e açúcar

Dados do Ministério da Saúde reforçam que o açúcar é o inimigo número um da cárie e ela ainda é o maior vilão da saúde bucal, principalmente quando falamos das nossas crianças. No Brasil, crianças de 18 a 36 meses já têm em média um dente cariado. Quando falamos em números mais gerais, a coisa fica ainda mais assustadora: mais de 1 milhão e 600 mil crianças brasileiras têm cárie antes dos 12 anos de idade.

A acidez e a destruição do esmalte

Mas calma, isso não quer dizer que os alimentos ácidos são bem mais inofensivos, não. Se o açúcar precisa das bactérias para alterar o ph da boca, os alimentos ácidos fazem isso sozinhos. Eles corroem o esmalte dental, que é a camada mais superficial do dente, podendo deixar a dentina e os nervos expostos. Essa erosão dental pode resultar em perda da estrutura dentária (desgaste), descoloração e perda de brilho dos dentes, sensibilidade e até a cárie.

Ou seja, não importa os meios, a verdade é que ambos causam danos graves à saúde bucal. Os dois atingem diretamente o dente, deixam a saliva ácida, podem causar cárie e problemas gengivais. São exemplos de alimentos ácidos as frutas cítricas (abacaxi, limão, laranja), molho de tomate, vinagre, café, refrigerante e as bebidas alcoólicas.

Dicas que ajudam os dentes

Para ajudar,  reunimos algumas dicas que ajudam a proteger os dentes desses alimentos sem que o seu consumo tenha que ser totalmente cortado.
– Coma-os menos do que três vezes por semana, ou se possível, substitua-os por sobremesas, doces e bebidas light;
– Consuma alimentos que protegem e auxiliam a higiene bucal como a maçã e a cenoura. Estes alimentos exigem um esforço maior da nossa arcada dentária durante a mastigação arrastando as impurezas dos dentes. Além disso, eles incentivam a produção de saliva, o detergente natural da boca;
– Faça uso de vitamina C, ela auxilia na formação de colágeno que é um componente fundamental para uma gengiva saudável;
– Ao ingerir bebidas muito doces ou ácidas, use canudinhos. Eles evitam o contato delas com a estrutura dental;
– Uma alimentação rica em cálcio e ferro também ajudará a proteger o esmalte dental.

Fonte: TERRA

Meu filho rói unha. E agora?

Quando os filhos têm como hábito roer as unhas, a reação automática de muitos pais é brigar com eles: “tira a mão da boca”, “para de fazer isso”, “que coisa feia”. Só que ralhar com a criança, neste caso, pode até agravar o problema. Isso porque, por trás desse comportamento pode estar algo muito maior: a ansiedade. Roer unhas é um hábito intimamente relacionado ao bem-estar psicológico das crianças.

Por isso, usar esmaltes de gosto ruim ou só brigar para que a criança tire a mão da boca não funciona. É a mesma coisa que jogar a sujeira para baixo do tapete. É preciso tratar a causa do problema. Por essa razão, além da consulta com o dermatologista, às vezes, é necessário que a criança receba também o acompanhamento de um terapeuta, que a ajude a identificar qual é a causa de sua angústia.

Quais são os perigos de roer unhas?

Muitas crianças chegam ao consultório com irregularidades nas unhas, como ondulações e fissuras, consequências do mau hábito de roê-las. Na maioria dos casos é transitório, mas, se a criança roer no mesmo lugar repetidamente, os danos podem se tornar permanentes. Isso porque, se o ferimento atingir a matriz, que é justamente o lugar em que as unhas se formam, e danificá-la, a unha pode começar a nascer torta para sempre.

Outro ponto é que a boca é um ambiente cheio de bactérias. E conforme a criança rói a unha, causa feridas, que são porta de entrada para bactérias, vírus e fungos. Isso pode não apenas causar uma micose, mas também uma infecção mais séria. Se isso acontecer, pode ser necessário até mesmo o uso de antibióticos, seja tópico (aplicado diretamente na pele) ou via oral. Por isso, se o ferimento estiver estiver vermelho, quente, doloroso ou sair algum tipo de secreção, lave com sabonete antisséptico, passe água oxigenada e procure imediatamente um médico. Alem disso o hábito pode causar danos às estruturas dentais!

O que você pode fazer para ajudar seu filho

Crianças que roem unhas tendem a se tornar adultos que roem unhas. E, socialmente, o hábito não é nada bem visto. Por isso, quanto mais cedo seu filho superar este hábito, melhor! Veja o que você pode fazer para ajudá-lo:

– mantenha as unhas da criança sempre curtas e bem lixadas. Não se esqueça de aparar constantemente as peles que ficam levantadas com um alicate;

– nunca use pimenta, nem nada que arda nas mãos da criança. O objetivo não é punir, apenas alertar que aquele gesto não deve ser repetido.

– outra tática que pode funcionar é colocar um micropore na ponta dos dedos;

– crie na criança o gosto por cuidar das unhas, levando-a, por exemplo, à manicure (mas com seu próprio kit de alicates). A partir dos 5 anos, você já pode aparar o excesso de cutícula, mas sem tirá-la por inteiro, cortando só as pontinhas que ficam levantadas e que o seu filho tiraria com os dentes.

fonte: CRESCER

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