Cientistas descobrem um jeito de acabar com o bafo matinal

Em um futuro próximo, o que causa o nosso mau hálito poderá ser usado para combatê-lo. Trata-se do propósito de um estudo que vem sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, desde 2006.

O nosso corpo é cheio de microrganismos e alguns desses micróbios ficam nas nossas bocas, um ambiente bem úmido. Algumas vezes, enquanto estamos adormecidos, as bocas ficam secas, matando algumas das bactérias boas, o que faz com que aquelas que emitem odores prevaleçam – e assim acordamos com um hálito horrível.

Os cientistas acreditam que poderiam utilizar a bactéria Streptococcous salivarius K12 em algum tipo de spray que, por sua vez, seria um mix de bactérias para eliminar aquelas que causam o mau hálito. Em um experimento realizado pelos pesquisadores, os voluntários – todos com halitose – que receberam a S. salivarius K12 apresentaram níveis mais baixos de hálito ruim.

A ideia é que a S. sqalivarius K12 seja utilizada junto com um antisséptico bucal (que pode matar todas as bactérias, boas e ruins, da boca). Em um segundo experimento, os participantes começaram usando um enxaguante bucal e uma pastilha com a bactéria. A performance desse combo foi muito melhor do que a do enxaguante sozinho. “Soluções antibacterianas como enxaguantes bucais e álcool em gel para as mãos são utilizados demais e isso pode fazer mais mal do que bem”, afirma Andrea Azcarate-Peril, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Fonte: GALILEU

Técnicas diminuem ansiedade de crianças no dentista

“Hoje vamos ao dentista, mas pode ficar tranquilo que não vai doer”. Você já percebeu que com essa frase a criança já cria uma ansiedade desnecessária para a ida ao dentista? Tenha em mente que ela nunca foi, então nem espera que precisa ter medo. É preciso ter cuidado, para não passar os próprios medos, traumas e desconfortos para seu filho. Com isso a criança cresce tendo essa imagem ruim dos profissionais e dos serviços odontológicos.

Para contornar essas situações, pesquisadores da University of Southern California estudaram as respostas das crianças a procedimentos em um consultório odontológico modificado. A cadeira era coberta com o desenho de uma borboleta em que a as asas abraçavam o pequeno paciente. Os pesquisadores também projetaram nas paredes imagens e colocaram uma música suave no ambiente.

Os resultados demonstraram que, no ambiente controlado, houve uma diminuição nos níveis de ansiedade nas crianças, sendo inclusive reportado por elas menor sensação de dor e desconforto. Participaram do estudo 44 crianças, metade delas portadores de autismo. “Um dos objetivos do estudo a longo prazo é ajudar os dentistas a desenvolver protocolos para suas próprias clínicas para usar componentes sensoriais para controlar a ansiedade de seus jovens pacientes”, disse Sharon Cermak, Ed.D, autor principal do estudo.

O profissional precisa ser muito preparado, pois a abordagem de um atendimento para crianças deve ser diferenciada. Hoje em dia temos muitos recursos tecnológicos na odontologia que ajudam nesses casos, como o óxido nitroso, conhecido como gás do sorriso, que traz ao paciente um estado de relaxamento, criando uma atmosfera mais tranquila para que o atendimento ocorra sem traumas ou medos.

Papel dos pais

Para evitar traumas, a primeira consulta deve ser um momento de conhecimento. A criança precisa conhecer o ambiente e o profissional que vai atendê-la, criando assim uma imagem de cuidado e confiança e até mesmo diversão, instruindo sempre a importância de se ter uma boa saúde bucal.

Os pais também têm um grande papel neste momento, pois a motivação diária da criança precisa partir de dentro de casa. Os pais podem ajudar muito fazendo a higienização diária junto com seus filhos e acompanhando desde cedo a ida ao consultório.

Fonte: TERRA

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