Cúrcuma para escovar os dentes? Porque não!!!

Bela Gil é nutricionista, famosa pelo seu programa de culinária saudável, pela lancheira natureba de sua filha e por indicar produtos naturais em vez dos industrializados. Depois de dar a receita de um desodorante caseiro feito com leite de magnésio, foi a vez de entrar em uma cruzada com a classe odontológica. Tudo por conta de um post em que indica a cúrcuma como substituta da pasta de dente.

Diga sim ao uso da pasta dental.

O flúor foi o maior avanço da odontologia em relação à prevenção da cárie dentária no mundo, inclusive no Brasil. Até nossa rede de abastecimento acrescenta flúor em nossa água para ajudar no combate à cárie. Alem disso, todas as substâncias que compõe a fórmula dos cremes dentais disponíveis no mercado são seguras para o uso do consumidor. Esses ingredientes têm décadas de pesquisas científicas e de aprovação nos órgãos reguladores brasileiros, americanos e europeus.

Dez motivos escovar os dentes com pasta:

1. A composição do creme dental contém 50% de agente abrasivo, que removem películas mais aderidas e fazem o polimento da superfície para evitar a adesão do biofilme.

2. Contém detergente para quebrar a gordura dos restos de comida em cadeias menores para serem removidas.

3. Contém flúor, que remineraliza os dentes, tornando-os mais fortes e prevenindo as cáries.

4. Tem agentes “espessantes”, que fazem espuma e dão corpo à pasta para mantê-la agindo por mais tempo nos dentes.

5. Tem sabor agradável, o que aumenta a adesão da população a esse item indispensável para a saúde bucal.

6. Contém agentes que previnem placas e tártaro.

7. Contém flúor que previne cárie em crianças e adolescentes.

8. A tendência depois dos 30 é ter mais doença periodontal que cárie, e a pasta de dente é formulada para a saúde bucal em geral.

9. Sua eficácia é comprovada cientificamente.

10. Existem no mercado cremes dentais para problemas específicos que devem ser recomendados por cirurgiões-dentistas.

Fonte: TERRA

Conheça alguns sinais de alerta de baixa imunidade

Unhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele… Se você apresenta um ou mais desses problemas, deve imaginar que está com a imunidade baixa, certo? Na verdade, não é tão simples assim. Sinais como esses podem ser muito vagos, já que podem significar uma infinidade de complicações, doenças e até fatores genéticos, que pouco têm a ver com uma imunodeficiência.

A médica imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, conta que a baixa imunidade pode ser de causa primária, ou seja, quando a pessoa já nasce predisposta pela genética. “Por outro lado, pessoas que são saudáveis, em um dado momento da vida, podem se expor a situações que levem à dificuldade do organismo em manter um equilíbrio imunológico”, completa.

Exemplos dessas situações vão desde maus hábitos a tipos específicos de tratamentos: uso de medicamentos que suprimem a imunidade, exposição à radiação, quimioterapia, má alimentação, uso de drogas, consumo de álcool, excesso de exercício físico, estresse prolongado, doenças que levam a uma grande perda de proteínas – substâncias que são “a matéria prima dos anticorpos”, como explica Elisabete -, doenças crônicas, deficiências de vitaminas, falta de repouso adequado, entre muitos outros fatores.

De olho nas doenças mais persistentes
Como saber, então, se você realmente está com o sistema de defesa comprometido? De acordo com o clínico geral Fernando Manna, do Laboratorio NASA, não existe um exame único capaz de detectar se a pessoa está com a imunidade prejudicada. “O ideal é procurar um médico ao perceber sintomas recorrentes ou persistentes. O exame clínico realizado pelo médico assistente, aliado à queixa e evolução de sintomas, são orientadores na solicitação de exames”, completa.

É mais fácil, portanto, perceber que o sistema imunológico está pedindo ajuda quando há repetições de várias complicações no organismo, que demoram a ir embora. “A diminuição da resistência orgânica cria condições para o desenvolvimento frequente de doenças”, conta Fernando. Se a pessoa apresentar um mesmo problema – ou mais de um – diversas vezes, deve procurar um profissional.

A lista dos sinais alarmantes

Ainda assim, não é tão simples a detecção, uma vez que repetir demais uma complicação não é certeza de uma queda na imunidade. Um indivíduo pode ter as unhas fracas durante meses, por exemplo, mas isso pode ser apenas consequência de má higiene ou falta de alguns nutrientes na alimentação. Por isso, vale ficar mais atento aos sintomas decorrentes de doenças que são mais comuns quando as defesas do organismo estão frágeis. Confira exemplos dados pelo clínico geral Fernando Manna e a imunologista Elisabete Blanc:

Boca: herpes, amigdalite e estomatite

Pele: infecções recorrentes, abscessos, doenças gerais causadas por fungos, vírus e bactérias

Ouvido: otites

Região genital: herpes

Sistema respiratório: gripes e resfriados.