O que é dor fantasma?

O termo “dor fantasma” é muito conhecido em casos de perda de alguma parte do corpo em que o paciente fica com a sensação de que ainda possui o membro e muitas vezes sente dor no local. Acontece que esse sintoma também pode aparecer quando se perde ou se extrai um dente.

Na maioria das vezes, essa dor se inicia por causa de um trauma na boca ou por procedimentos dentários. Características genéticas, ambientais e relacionadas ao sexo influenciam na dor fantasma. Na maioria das vezes, pessoas com propensão à dor crônica estão no grupo de risco que engloba mulheres com uma média de 40 anos.

Muitas vezes é difícil identificar a causa ou as características dessa dor e, em 90% dos casos, a pessoa acaba sendo submetida a uma série de procedimentos odontológicos em vão. Há diferença entre uma dor de dente causada por infecções e uma dor fantasma. A dor de dente padrão pulsa, enquanto a fantasma é uma dor neuropática (causada por lesão ou disfunção do sistema nervoso), constante e que costuma queimar.

Para evitar a frustração de os tratamentos não acabarem com a dor, o ideal é fazer uma avaliação com um profissional, já que a dor fantasma ocorre até com quem tem a saúde bucal impecável.

Fonte: TERRA

Açúcar pode viciar!

1. Açúcar vicia? De certa forma sim, porque ele afeta os mensageiros químicos cerebrais serotonina (que dá sensação de bem-estar) e dopamina (recompensa). O efeito não é o mesmo causado pelas drogas, mas pode, sim, “bagunçar” cérebro e corpo e “viciar”, podendo levar a compulsão alimentar.

2. Perder o controle da quantidade ingerida ou ficar mal-humorado quando não come um docinho são alguns dos sintomas do excesso ou falta do açúcar, reflexo do desequilíbrio da química cerebral.

3. Comer chocolate proporciona bem-estar porque o açúcar sobe rapidamente no sangue e aumenta os níveis de serotonina, porém pode haver uma queda rebote estimulando a vontade do açúcar novamente estimulando. O açúcar que também esta em frutas, vegetais e laticínios, mas as fibras e proteínas desses alimentos retardam o pico da glicose evitando a hipoglicemia reacional.

4. Se você costuma beliscar batatas fritas, salgadinhos e pão branco saiba que o amido desses alimentos pode se transformar rapidamente em açúcar no sangue levando ao mesmo desequilíbrio já citado.

5. Uma boa dica para lidar com a compulsão: evite ter doces em casa. Se a vontade for incontrolável, vá até uma doceria, coma um chocolate e volte para casa. Sem levar nada para viagem. Dessa forma evitam-se situações de risco já que a tentação é grande.

6. Boas opções são alimentos ricos em proteínas magras, como carne, frango, peixe, iogurte, ovos ou shakes, tem alto poder de saciedade porque são digeridos lentamente. Além disso, não causam picos de glicose no sangue e ainda fornecem matéria prima para a construção de massa magra. Invista neles.

7. Fibras promovem saciedade e assim ajudam a emagrecer, não deixam a glicose subir rapidamente e nem causam o rebote da hipoglicemia. Sem contar que seu intestino vai funcionar melhor. Boa alternativa também.

8. Exercícios podem “curar” o vício do açúcar, já que melhoram a química do cérebro elevando os níveis de serotonina, dopamina e endorfina. Pessoas que malham começam a se sentir melhor e podem passar a desejar alimentos mais saudáveis.

9. Mesmo que você não leia a palavra açúcar no rótulo, ele pode estar lá escondido como néctar de agave, xarope de arroz marrom ou de frutose, dextrose ou suco de cana evaporado. Atenção!

10. O consumo de açúcar por si só não causa diabetes. Mas o excesso pode levar ao ganho de peso e uma alta produção de insulina. Se esse processo continuar, o corpo pode desenvolver resistência a tal hormônio, o que aumenta os riscos de desenvolver a doença. devido ao acúmulo de gordura abdominal.

Como tratar dentes pequenos demais?

Enttre 4% e 15% da população mundial têm algum problema relacionado à falta ou ao crescimento anormal de um ou mais dentes, principalmente os permanentes. Geralmente, não são problemas graves, mas podem significar prejuízo para as funções bucais e até impactar a harmonia do sorriso quando não diagnosticados ainda na infância e tratados adequadamente.

São exemplos de malformação dentária a microdontia (quando os dentes são bem menores que o normal), macrodontia (quando são bem maiores) e a hipodontia (quando nascem menos dentes do que o comum). Além dos fatores genéticos e hormonais, muitas vezes são responsáveis por essas alterações dentais traumas, inflamações, infecções e hábitos deletérios como respiração bucal, uso de chupeta e a sucção digital (chupar o dedo).

Problemas e soluções

O diagnóstico dessas malformações pode ser feito por meio de um exame clínico no dentista, com a ajuda de radiografias. A microdontia traz dois principais problemas; o estético e o funcional. Com o problema do diastema (espaçamento) podem surgir problemas no encaixe dos dentes (oclusão) e também desalinhamento. Nesse caso é indicado o uso de aparelhos ortodônticos para fechar os espaços ou adequá-los para receber restauração.

A macrodontia é bem mais rara e normalmente está relacionada a alguma síndrome. O principal problema dessa deformação dental é a falta de espaço para que todos os dentes se encaixem na boca, podendo ocorrer o fenômeno chamado “dentes encavalados”. Em determinados casos de macrodontia, a extração e o uso de aparelhos ortodônticos são necessários a fim de evitar, inclusive, a deformação facial.

No caso da hipodontia os danos para o paciente e a solução para o problema vão depender do número de dentes que estão faltando. Os danos podem ir desde dificuldade de mastigação até problemas de desenvolvimento das estruturas faciais (maxila e mandíbula), além de outros problemas funcionais e estéticos. Aparelhos ortodônticos também podem promover o fechamento do espaço ou, se os “buracos” forem muito grandes, vão preparar a arcada dentária para receber tratamentos restauradores que vão desde restauração com resina até implantes e próteses.

Fonte: TERRA