A Ciência explica o porquê de Suárez morder em campo

O atacante uruguaio Luis Suárez entrou para história das Copas. Tudo por conta de uma mordida dada por ele no zagueiro Chiellini, no jogo entre Itália e Uruguai, realizado na Arena das Dunas em Natal.

Não foi a primeira vez que Suárez se valeu de uma dentada dentro de campo. O jogador já tinha feito o mesmo em 2010, quando defendia o Ajax e mordeu o ombro do meio de campo Otman Bakkal, do PSV Eindhoven. Em abril do ano passado, já com a camisa do Liverpool, Suárez atacou novamente – mordendo o braço do zagueiro Branislav Ivanovic, do Chelsea, em partida pelo campeonato inglês.

“Não é algo pré-planejado – é uma resposta muito espontânea, emocional. Ele faz isso no impulso”, afirmou à época em entrevista à BBC Thomas Fawcett, especialista em psicologia ligado à Universidade inglesa de Salford. Segundo Fawcett, a ocorrência de mordidas em esportes de contato (como boxe, rugby e futebol) geralmente se dá em situações nas quais um atleta se encontra sob pressão. Acuado, o esportista termina enxergando a mordida como única saída e ataca, numa espécie de resposta primitiva do corpo que se antecipa a qualquer processo de pensamento.

A descrição cai como uma luva para o que aconteceu. A mordida de Suárez aconteceu aos 35 minutos do segundo tempo, quando o jogo estava 0 a 0. O placar classificava a Itália para a segunda fase da Copa. Tudo isso parece ter mexido com a cabeça de Luiz Suárez.

Na ocasião da mordida de 2013, foi oferecida ao atacante a possibilidade de fazer uma terapia para conter sua raiva. Mas, na entrevista dada naquela época, Fawcett desacreditou a medida (e, de certa forma, previu a mordida):

“Eu estou certo de que, se dentro de cinco anos Suárez for submetido a uma situação de pressão novamente, ele vai agir da mesma forma”, afirmou (e acertou) o psicólogo.

No fim, o Uruguai venceu o jogo por 1 a 0 e se classificou. Ontem mesmo, a Fifa anunciou que pode aplicar uma punição a Suárez pela mordida em Chiellini.

Fonte: INFO

O que é tártaro?

Tártaro, as vezes também chamado de cálculo dental, é a placa bacteriana ou biofilme dental que endurece na superfície dos dentes. O tártaro também pode se formar sob a gengiva e irritar os tecidos gengivais. Além disso, o tártaro dá à placa bacteriana um espaço maior e propício para o seu crescimento, o que pode levar a problemas mais sérios como a cárie e gengivite.

O tártaro não só prejudica a saúde dos seus dentes e gengiva, mas também é um problema estético. O tártaro, por ser poroso absorve as manchas com mais facilidade. Assim, para aquelas pessoas que fumam ou tomam chá ou café, é ainda mais importante que evitem a formação do tártaro.

Como saber se tenho tártaro?
Ao contrário da placa bacteriana que é uma película incolor, o tártaro é uma formação mineral facilmente visível, se estiver acima do nível da gengiva. O sinal mais comum é uma cor marrom ou amarela nos dentes na região da margem gengival. Só o dentista pode diagnosticar e remover o tártaro.

Como evitar a formação do tártaro?
Somente a escovação correta, especialmente se feita com a ajuda de um creme dental antitártaro e o uso do fio dental podem reduzir a formação da placa bacteriana e do tártaro. Depois de formado, só o dentista pode retirar o tártaro dos dentes. O processo de retirada do tártaro, feito com instrumentos especiais, é conhecido como “raspagem”.

Fonte: COLGATE

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