Dentista planeja clonar John Lennon à partir de um dente

O dentista canadense Dr. Michael Zuk anunciou que planeja criar um clone do músico John Lennon a partir do DNA extraído de um de seus dentes. Dr. Zuk comprou um dente molar de Lennon em um leilão por 31 mil dólares. O dente possivelmente usado para a clonagem foi vendido por Dot Jarlett, filho da ex-empregada de Lennon. Ele está convicto que seu alto investimento pode ser uma das melhores decisões da sua vida. Planeja, com um grupo de cientistas, uma forma de usar o dente extraído em 1960 para clonar o ex-beatle.

O plano foi revelado em entrevista ao tabloide britânico “The Sun”. Em um dos trechos da reportagem, o dentista afirma estar empolgado com a possibilidade de conseguir sequenciar o DNA de Lennon em breve. Se os cientistas acreditam que podem clonar mamutes, Lennon pode ser o próximo, diz Dr. Zuk ao jornal.

John Lennon morreu aos 40 anos em Nova York, em dezembro de 1980, alvo de cinco tiros disparados por Mark David Chapman. Dr. Zuk afirma que muitos fãs dos Beatles se lembram onde estavam quando ouviram que Lennon havia morrido. Espera, agora, que essas pessoas vivam para ver o dia em que o ex-Beatle terá “uma nova chance”.

A empolgação é tanta que Dr. Zuk chegou a fazer uma paródia de “Love Me Do”, primeiro sucesso dos Beatles. Nas mãos do dentista, a canção virou “Love Me Tooth”. É possível ouvir a versão no site do projeto.

Má higiene oral pode favorecer a contaminação por HPV

Gengivas inchadas, dentes faltando e outros sinais de má higiene oral são considerados porta de entrada para infecção do papiloma vírus humano (HPV), sexualmente transmissível e causador de tumores na nuca, boca e garganta.

Um estudo publicado semana passada na revista “Cancer Prevention Research” é o primeiro a relacionar o HPV à higiene oral, mas especialistas alertam que ainda é cedo para afirmar que escovar os dentes e usar fio dental regularmente sejam fatores de prevenção da doença.

“A descoberta é uma associação modesta, ainda não sabemos se a pouca higiene oral pode levar à infecção por HPV e evoluir para o câncer, por exemplo” explicou a epidemiologista Aimée Kreimer, do Instituto Nacional de Câncer.
Esta constatação sugere uma outra desvantagem potencial para a higiene deficiente “por causa de uma possível associação entre pessoas pobres e a presença do papiloma vírus humano, que em si é identificado com várias doenças”, disse Sol Silverman, professor de medicina oral na Universidade da Califórnia, em São Francisco, e porta voz da American Dental Association.

Pesquisadores do Centro de Saúde e Ciência da Universidade do Texas revisaram dados dos grupos de alto e baixo risco em infecção por HPV e saúde bucal: 3.439 adultos, com idades entre 30 e 69 anos, que fizeram parte da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição 20092010 (NHANES).

O estudo descobriu que homens, fumantes e com múltiplos parceiros de sexo oral têm mais probabilidade de infecção oral por HPV.

Depois de isolar o tabagismo e o número de parceiros de sexo oral, no entanto, o novo estudo descobriu que má saúde bucal foi um risco independente para infecção oral por HPV: os riscos de ter infecção oral por HPV aumentam 55% entre os que relatam a saúde bucal como pobre.

“Acreditamos que úlceras, inflamações da gengiva, feridas ou lesões são portas de entrada para o HPV” disse Christine Markham, coautora do estudo e professora associada da Universidade de Texas.

“Os cânceres orais causadas pelo HPV são normalmente encontrados perto das amígdalas ou na base da língua, e é difícil ver como essas regiões poderiam ser diretamente afetadas pela inflamação periodontal. Três das quatro medidas utilizadas para avaliar a saúde bucal dos participantes, incluindo a presença de doença periodontal e dentes faltantes, foram relatadas no estudo.

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