22 de setembro é o Dia Nacional do Combate ao Mau Hálito

Cerca de 60 milhões de brasileiros sofrem as consequências da halitose, um problema que afeta a qualidade de vida das pessoas, interfere no relacionamento pessoal e pode mesmo prejudicar a carreira profissional. Os efeitos psicossociais são devastadores porque, na maioria das vezes, o portador da halitose não sabe que tem o problema. Caso você se sinta constrangido de perguntar a outra pessoa se você está com mau hálito, anote uma maneira bem simples de detectá-lo: Passe a língua no dorso da mão e aguarde 30 segundos. Depois cheire a região e verifique se apresentou algum odor desagradável. A halitose atinge hoje 30% da população até os 40 anos e chega a 80% das pessoas acima dos 65 anos. A origem do mau hálito pode estar relacionada a vários problemas orgânicos, mas a principal causa (de 80 a 90% dos casos) é a presença de bactérias na boca.” Poucos sabem que a halitose tem cura. A data é uma oportunidade que o cirurgião-dentista tem para informar seus pacientes sobre uma correta higienização da boca para eliminar o foco do problema e ainda evitar as doenças como a gengivite e a periodontite, que também causam o mau hálito.

Fonte: CRO RJ

 

 

Diabetes cresce no País

Pelo menos 5,6% da população brasileira tem algum tipo de diabetes, segundo dados do
Ministério da Saúde, quase 10 milhões de pessoas são diagnosticadas com a doença. No
entanto, como o diabetes é silencioso e demora a apresentar sintomas, o número pode
ser ainda maior – especialistas estimam em cerca de 15 milhões os diabéticos no Brasil. O tipo mais comum da doença é o 2, que pode ser percebido via fungos na pele e coceira no corpo. Já o tipo 1, se manifesta através de sede e fome excessivas e emagrecimento. O número de casos vem crescendo. Entre os homens, entre 2006 e 2011, a presença de diabéticos passou de 4,4% da população para 5,2%. É fácil de entender: o diabetes está diretamente ligado ao excesso de peso – que também vem aumentando no País e, em cinco anos, o número de obesos subiu 28% no Brasil. A boa notícia é que a doença tem tratamento – e se diagnosticada cedo, pode ser controlada.

O que é o bruxismo?

O Bruxismo é um distúrbio que leva a pessoa a contrair involuntariamente os músculos da mastigação enquanto dorme. Em alguns casos pode ocorrer o ruído de dentes rangendo, mas na maioria das vezes há apenas a contração muscular e o apertamento entre as arcadas dentárias, o que dificulta que outras pessoas da família percebam o problema. Microdespertares são momentos em que saímos da fase restauradora do sono e podem ser provocados por distúrbios como a apneia e o ronco. Por isso, parece haver ligação entre o bruxismo e a apneia respiratória. Aparelhos intra-orais usados para tratar apneia alcançaram ótimos resultados também no controle do bruxismo. A relação com o estresse também é encontrada em alguns estudos. Pessoas que reagem negativamente aos aborrecimentos do dia-a-dia costumam apresentar alta atividade de bruxismo.
Mas é importante lembrar que existe uma diferença entre o bruxismo (que se manifesta durante o sono) e o apertamento diurno dos dentes que ocorre durante a vigília.
Na verdade acredita-se que o controle do estresse influencie mais o apertamento diurno do que o bruxismo do sono.
Apesar disso, as duas parafunções podem gerar os mesmos sintomas causando alguma confusão durante o diagnóstico.
Uma vez diagnosticado o distúrbio, o tratamento é feito com placas miorrelaxantes (ou placas oclusais) que são aparelhos removíveis confeccionados em resina acrílica que impedem o contato entre os dentes das duas arcadas.
Este aparelho deve ser usado durante o sono e previne o desgaste do esmalte, o ruído provocado pelo ranger dos dentes e as dores musculares relacionadas à contração muscular.
O bruxismo compromete a qualidade de vida e normalmente indica a presença de outros distúrbios do sono associados. Por isso, se você já sentiu algum destes sintomas, busque orientação com o seu dentista para prevenir maiores problemas no futuro.

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